Tuesday, June 05, 2018

SER PAI

Não há bula para ler e a gente vai pelo sistema de "ensaio e erro".

Em princípio a gente tem que entender que deve partilhar as tarefas com a mãe, confesso que falhei, não sabia lidar com o bebê. Era conveniente achar que a mãe sempre sabia mais do que eu e o derrotismo de não dar conta me vencia.

Com o tempo a gente percebe que a mãe tende a interagir de forma mais social e emotiva com a criança; e o homem de forma física, consumindo energia, embora ambos sejam fundamentais para o desenvolvimento de criança. Estar por perto é o que vale.

O hábito de conversar é muito importante. Sempre acho que poderia ter dialogado mais com meus filhos, é uma interação prazerosa. Meu pai fazia isso comigo porque acho que era da natureza dele.

Pode ser que a gente como pai pensasse há algum tempo que  fôssemos "mais auxiliares" e não "participantes efetivos" na criação dos filhos.

É importante que o pai mostre-se disponível para os filhos, isso contudo, não significa envolver-se a ponto de querer impor seus pensamentos ou decisões.

Temos muito a aprender, quem sabe possamos ser melhores como avós?