Friday, June 03, 2022

NOSSA PRIMA ANGÉLICA

 


Aprendi com meu pai um silencioso amor pela família, fossem parentes dele ou da minha mãe, e acabei por cultivar esse comportamento embora tenha tido ocasiões em que falhei, não cabe aqui relatar porque as razões eram perfeitamente justas.
A Angélica filha do tio Arzelino e da Tia Ivone, ele irmão de minha mãe Analita, em 1962 e 1963, morou conosco no Prata, cursando o antigo ginasial. No ano de 1962, Vanderlei e eu estudávamos em Itaúna, no seminário Menor da Congregação do Divino Espírito Santo (Padres Holandeses) que administravam o Ginásio Santana daquela cidade.
Em 1963 retornamos ao Prata e pude conviver com a Angélica no que a gente chamava de 3º ano ginasial, e no ano de 1964 ela retornou a Timóteo.
A nossa família sempre manteve um contato muito próximo com a família do Tio Arzelino, mesmo porque os dois eram os filhos mais novos do Vovô Neco e Da Cota, Ele o mais novo de todos. A tia Ivone sempre foi uma confidente da minha mãe, sei disso porque ambas mencionavam isto para mim.
Creio que por volta de 1965 eu frequentava muito Timóteo, onde moravam os tios Arzelino e Ivone, e também meu irmão Vanderlei, morava com eles, cursava o  Técnico em  Metalurgia, em Timóteo que nós chamávamos de ACESITA.
Lembro-me de um fato que nunca esqueci, aquela grande Praça que tem hoje, era apenas uma área embora grande, não era calçada. No mês de junho programação era uma Grande Quadrilha de São João.

Foi quando conheci o Lelis já namorando a Angélica, eu que devia ter uns 15 anos e lembro-me dos dois vestidos a caráter para Quadrilha e estavam simplismente lindos, e o Lelis era um rapaz super educado e atencioso, conversavam comigo e fiquei assistindo a dança deles na quadrilha, festividade que não conhecia e que achei super organizada.

Desejo mencionar que nesta época conheci o Jadri, a Guaraciaba, a Imaculada do Zozô meu primo, o Zé Heleno, a Zélia, a Maria Ony, o Trajano, o Trajaninho, o Arnaldo, Henrique, o Edésio, o Toninho Madalena, o Geraldo Ferreira, o Jesus do Cine Libamar (era Prefeito), a Furna do Coelho, o Raul Gomide, a Dayse, o Clebinho, o Célio , o Aldo, o Moacir, a Célia, a Clélia, o Dan ( o nome próprio era outro), a Rosa (irmã da minha cunhada Carmem), o grande amigo até hoje, o Paulo Luis. O Vanderlei e os meus primos iam me apresentando a turma daquela época, inclusive reencontrei o Ivaldo que havia estudado conosco em Itaúna e por sinal era um craque de futebol. Tenho certeza que lembro de outros como o Moacir (vereador e advogado), o Zé Marcos e a Rute, o Joãozinho Drumond. Percebendo que posso esquecer-me de muitos, deixo para a próxima.

Quero dizer ao Lelis que sou um admirador do ser humano que ele é que se encontrou com a Angélica, porque ela também era um anjo, por Angélica. Humildes, seremos, nunca esqueci de vocês.

Hoje quero dizer ao Heraldo, Flávio e Mirella que vocês tiveram pais maravilhosos, orgulhem-se disso porque viemos a este mundo para SER e não TER.

Este é o pensamento do primo Petrônio da Tia Analita. Jamais os esquecerei.