Tuesday, May 06, 2008

RECEPÇÃO DA MEDALHA EMPRESÁRIO DO ANO 2007, FEDERAMINAS.

LOCAL: EXPOMINAS BH
Ailton Petrônio de Castro - representante de São Domingos do Prata - MG











Saturday, April 26, 2008

Friday, April 25, 2008

Thursday, April 24, 2008

O VALOR DE UM ABRAÇO

Este modesto articulista é um apaixonado pelas relações humanas. Daqueles que acredita fielmente que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam ao próximo como a si mesmo, ou seja, amam a Deus.
Todos nós precisamos de afeto, de carinho, da compreensão e a forma pela qual se demonstra isto é o contato físico do abraço. Quando não se encontra a palavra adequada, o melhor a fazer é exercer o sagrado gesto do abraço.
Um bom abraço é um eficiente remédio para dor, para a ansiedade e a depressão (vivo pedindo abraço aos meus filhos); há quem afirme que aumenta a vontade de viver dos enfermos.
Abraço é proteção. Abrace a criança, o idoso; abrace-os com o coração. A energia do abraço contém confiança.
Fernando Pessoa, escritor português, afirma que “o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isto existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. E o abraço é um grande momento.
Portanto, um abraço faz e fala muito. Abrace o seu amigo! Hoje. Agora. Abrace os seus entes queridos. Abrace os seus filhos, sobrinhos, netos. Abrace os seus vizinhos. Não se esqueça de abraçar também o seu animal de estimação.
ABRACE A TODOS!
E este abraço é para você leitor. Desfrute dele, pois é de coração.

MEUS IRMÃOS Geraldo Elias (de fé), Reinaldo (de sangue), meu Pai (Nô Barbeiro)



FORMATURA PRÉ



PIÚMA


BETA


CASAMENTO LEONOR


FLU


BETA


LEONOR Minha irmã caçula (fundo de quintal de casa)



Thursday, April 17, 2008

MUDANÇA

Dias desses em meio ás dificuldades de me colocar de forma adequada entre o que ocorre na vida de hoje e como era há trinta anos aproximadamente, senti-me literalmente encurralado.
Notório está o conflito de gerações, embora a década de 60 tenha produzido no mundo um movimento de grande abertura no tocante ao comportamento e liberdade.
Evidente está que “Viver é mudar”, mas que seja fácil não o é. O conflito de gerações hoje é grande. Lembro-me bem que não o tive, principalmente com meu pai. Algumas vezes tentei ser moderno, contestador com ele e até com seus pensamentos políticos. Venceu-me fácil, tentou argumentar comigo, mas quando percebeu que minhas colocações eram simples arroubos da juventude, calou-se e deixou-me com minha pretensa vaidade a querer ser dono da verdade. Apenas silenciou. Rapidamente percebi que eu estava enganado, ele era bem informado, lia muito e conversava com pessoas que abasteciam a qualidade de suas opiniões. Ouvia o Dr. José Olímpio, Dr. Matheus Vasconcelos, Zaga de Nono Padeiro, Pe. Martins, Dr. Geraldo Guerra, Sr. Benjamin Gomes Torres, apesar de ter estudado apenas até ao antigo 4º ano primário.
A verdade é que há uma grande diferença entre a teoria e a prática. Não há um compêndio normatizado sobre qual a melhor forma de se viver ( sobretudo em família). Há princípios que não devem nunca ( sob a desculpa da modernidade) serem deixados de lado. O respeito e a dignidade são dois princípios elementares na relação pais e filhos.
O livre arbítrio hoje é uma conquista do homem, principalmente numa democracia. “Quando começamos a vida, a cada um foi dado, segundo Richard Bach, um bloco de mármore e as ferramentas necessárias para transformá-lo em uma escultura. Podemos arrastá-lo intacto, atrás de nós, podemos reduzí-lo a pó ou podemos lhe dar uma forma gloriosa”.
Então podemos concluir que o timão é dado à pessoa em sua frágil embarcação, não para que vá à mercê das ondas, mas para que siga os ditados de sua vontade dirigida pela inteligência e principalmente pelo bom senso.


Ailton Petrônio de Castro

Friday, April 11, 2008

O MINERÊS

A novela “Desejo Proibido” da Rede Globo retratou o “Minerês” com uma autenticidade e uma vivência que me dá até certa alegria em ser mineiro, pois, para mim, a simplicidade é o melhor da vida.
Então ouvimos: Cadiquê (tentanu intendê o motivo), Cadim ( só um pouquim), dó (pena), larga deu, Sô!..., nósss (nossa), Nóssinhora! (Nossa Senhora), É mezzz?! ( quereno cunfirmá), Óiaqui (chama atenção pralguma coizz...), Belzontch (Capitár dustado).
A ingenuidade e a inocência do homem do campo agregadas ao modo simples e muito próprio do mineiro vão nos oferecendo: pó pô (pó colocá), poquim (Só um tiquin), espia (veja), arredaí, sô!, oiprocêvê (olha pra ocê ver), istrudia ( otru dia), pronostoino? (pronde nós tamo inu?)
E por isto que se diz que ser mineiro é comer pão-de-queijo, levantar cedo e ouvir os passarinhos cantando, ser meio desconfiado (só acredita vendo). Ser mineiro é bão demais da conta sô! A única coisa que o mineiro queria era ter mar, mas já que Minas não tem mar, às vezes vai para o bar.
Em outros Estados é comum se dizer que o mineiro “come quieto” ou que “mineiro sabe esconder tudo”, mas reconhecem que a hospitalidade e a generosidade são virtudes bem próprias dos mineiros.
Com isto o sotaque mineiro marca sua diferença no território nacional.
“Uai, esse trem é bom demais da conta, Sô!!!”




Thursday, March 13, 2008

EM BUSCA DA FELICIDADE

O tema é sempre muito interessante. No mundo de hoje, inconscientemente, temos sido levados à idéia de que o consumismo é que nos empurra em direção à felicidade. O pensamento de que ser feliz é ter beleza física, riqueza e fama, é inteiramente falso. A cada dia o ser humano corre em busca da vaidade, do dinheiro, da glória fácil, das conquistas eróticas, deixando para trás virtudes como a boa qualidade de vida, o sentimento ético e o cultivo das atividades intelectuais e físicas.
Discute-se muito se realmente o dinheiro guarda direta, próxima e necessária relação com o fato de ser feliz. Evidentemente que o homem não pode prescindir da comida, vestuário, habitação, que é o mínimo básico para a sobrevivência e a paz espiritual.
Importante frisar que a capacidade de resolver adversidades é requisito para superação das dificuldades naturais e próprias da vida; de forma a viver em harmonia, com estabilidade sentimental, financeira, sem se esquecer do lazer, da música, da dança; enfim, de alguns encantamentos que a vida nos proporciona.
Observa-se também que a felicidade é conquista diária, embora não se possa negar que com maturidade, saúde física e mental e atividades prazerosas, apesar do medo, dá para ser feliz. Nisto tudo está incluída a diminuição de dependência e controle em relação ao outro, cultivo da auto- suficiência, menos possessividade, muita amizade e companheirismo.
Esqueçamos a idéia da fusão de dois em um, isto é coisa do século passado; e não tenhamos medo de ser felizes porque esta busca nós só conquistamos, enfrentando-a.

Tuesday, March 11, 2008

A AFETIVIDADE

Uma das coisas mais importantes na vida do ser humano é a afetividade. É a afeição que nos abastece de bem-estar, paz de espírito, serenidade, alegria e entusiasmo.
O ser humano não está solto no mundo. Está ligado pelos laços familiares que nos dão o prazer de encontrar os amigos, bater um papo, ler um bom livro, ir à escola.
Tenho o costume de dizer aos meus filhos que não podemos nos desentender porque eles estão vivendo um momento de alto avanço tecnológico, a era do individualismo e de alguns deslumbramentos próprios da juventude.
Não serei saudosista por querer reviver o sagrado momento da família à mesa para o almoço (embora sinta falta). Sei das correrias do mundo moderno; mas isto não elimina o respeito, o fato de que a experiência deve ser ouvida (ah!... Se o meu pai estivesse aqui...ombro aconchegante e ouvido sempre disponível); nisto incluo a falta que fazem os avós, os tios e amigos mais velhos, com os quais convivi e muito ouvi, como o Sr. Pelágio da Banda, Paulo Morais, Zé Bueno do Quaresma, Bené de Euclides, Da. Celita (mãe do Sandro e do Tadeu), Jadir, Jarbas, Nezinho, Marinho Gomes e Benjamin Soares (saudosos tios),Zé Donana, Olavo Araújo, Sô Gico, Nonô Juca Martins, Zé Recreio e Nonô Lelé (grandes amigos de meu pai), Professor Tacinho, Zé Colodino ( pai da Jane da Feira), Joãozinho de Zé Teófilo, Pituta Morais (do Goiabal) e Carmelino seu irmão, João Braz , Tito Cabral,Geraldo Frade e Zé de Orlando . Graças a Deus ainda tenho amigos como o Guta do Banco, Sávio Lana, Paulo Braga, Didi Fernandes, Cristina Vasconcelos (filha do Dr. Matheus), Gazim Pena de Santa Isabel, Zé Izolino  que me permitem apreciar a experiência deles para me centrar melhor nos acontecimentos do dia-a-dia.
Ainda não joguei a toalha admitindo meus filhos em sintonias diferentes das minhas. Não vou deixar de buscar a comunicação e a comunhão de idéias com eles, porque isto seria omissão de quem tem o dever de educar.
Finalizo dizendo que em todas nossas ações, o respeito às leis da natureza é imprescindível, rever metas e sonhos, respeitar nossos próprios limites, não culpar os outros (você é quem escreve sua história e constrói seu caminho), amar e respeitar a si mesmo, reconhecer erros como forma de recusar-se à desesperança de que possamos aprimorar nossa vida.
Ailton Petrônio de Castro

Tuesday, February 26, 2008

DEUS TE ABENÇÕE

Sob chuva intermitente, dia desses fiquei a cismar sobre o valor de expressão “Deus Te Abençoe”.
Um pedido de benção é sempre bom para quem o faz, pois recebe como resposta um “Deus te abençoe”, ou seja o solicitado intercede junto a Deus para que proteja aquela pessoa que deseja sua benção.
Não é muito bonito isso?
É por isso que benção de mãe não tem limite, é graça eterna, amor puro, luz sempre acesa e tempo sem hora.
Sempre comento com meus filhos a respeito, porque acho que a benção é algo de sagrado. É um desejo irrecusável, é uma oferta de flores, é como estar assentado sob a sombra de uma árvore. A benção é um raio de calor que vem voando com notas de alegria em direção ao abençoado, como se fosse um sussurro das águas do mar, em forma de gotas de bem querer. A benção tem o sentido da leveza serena das nuvens brancas. É o zelo guardado que se oferece ao próximo.
Espalhar bençãos é ver a nossa riqueza interior multiplicada, por isso é que digo “Deus abençoe a todos”.

Monday, February 18, 2008

O AMOR

Há alguns dias sobre a insistência da chuva fina e intermitente vi-me a folhear o livro “VIVENDO, AMANDO E APRENDENDO”, de Leo Buscaglia, autor de “AMOR”, e que no mencionado livro retoma o para sempre discutido tema. Imediatamente pus-me a meditar a respeito.
Assunto tão vasto e com mais de mil definições, cantado por Chico Buarque, poetizado por Vinícius e Camões. Não se sabe como aflora, como persiste, nem quando vai embora.
Há anos os psicólogos, sociólogos e antropólogos nos vêm dizendo que o amor se aprende. Não é uma coisa que acontece espontaneamente. Acho que acreditamos que seja, e é por isso que temos tantas inibições quando se trata de relacionamentos humanos. Quem nos ensina a amar? A sociedade, nossos pais, nossos filhos? Estes, os filhos, sempre esperam que os pais sejam perfeitos. Depois ficam um pouco desapontados e desiludidos quando descobrem que os pais, pobres seres humanos, não o são.
Acreditamos que no campo da afetividade é muito importante a pessoa gostar de si como alguém que sabe que só pode dar aquilo que possui.
Nas ilações sobre o tema, relâmpagos de um texto: “Nenhuma dor é tão mortal quanto à da luta para sermos nós mesmos”. Quase sempre o amor pressupõe perda. A idéia de perda não é só pela morte, mas também por abandonar e ser abandonado, por mudar e deixar coisas para trás e seguir nosso caminho. Nossas perdas não são apenas as separações e partida dos que amamos, mas também a perda consciente ou inconsciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de liberdade e poder, ilusões de segurança - e a perda da nossa própria juventude, julgada imune e invulnerável às rugas e cabelos brancos.
Um pouco enrugado, altamente vulnerável e definitivamente mortal, examinei essas perdas. Perdas necessárias que enfrentamos quando nos vemos face a face com o fato do qual não podemos fugir...
Que alguém vai nos deixar; que as dores nem sempre desaparecem com um beijo; que estamos no mundo essencialmente por nossa conta; que há falhas em qualquer relacionamento humano; que nosso status (se existir) é implacavelmente efêmero; que nossas opções são limitadas pela anatomia e pela culpa e que somos incapazes de oferecer a nós mesmos ou a quem amamos qualquer forma de proteção - proteção contra a dor, contra as marcas do tempo, contra a velhice, contra a morte.
Enfim, para crescer é necessário perder, abandonar, desistir e renunciar. No amor, quando se perde, a gente sente-se sugado.
Assim é o amor; ora azul, ora nebuloso.
Amar não é apenas dizer coisas bonitas às pessoas, ou sorrir, ou fazer boas ações, é estar disponível para a vida.
Ailton Petrônio de Castro

Friday, February 15, 2008

VIRANDO A PÁGINA

A gente é meio teimoso mesmo, sinto isto na pele quando se trata de saber que determinada etapa chegou ao fim, e que não faz sentido insistir na sua permanência, porque precisamos viver outras fases.
Normalmente o ser humano não está preparado para encerrar ciclos, terminar uma relação, inclusive para aposentar-se ou despedir-se de um emprego. A gente fica imaginando porque coisas tão importantes repentinamente transformam-se em nada ou “quase nada”. E ficar parado se lamentando não é a atitude ideal. A compreensão de que é impossível alguém estar ao mesmo tempo no presente e no passado não ocorre tão rapidamente. O que passou não voltará, isto é certo. Não se pode voltar a ser menino, nem se reviver uma ligação com quem já foi embora e não tem intenção de voltar.
As coisas passam. Por isso, embora doloroso, destruir recordações não é de todo ruim, mudar de moradia, doar coisas para asilos e orfanatos, inclusive livros para bibliotecas ou escolas. São atitudes que podem nos assustar, mas desfazer-se de manifestações visíveis pode significar abrir-se para outras coisas, fatos ou pessoas.
Desprender-se, não esperar reconhecimento por algum esforço, por sua possível genialidade ou por seu amor.
Aceitar-se, não aguardar o momento ideal para perdoar ou eliminar o ressentimento. O insubstituível é fantasioso.
O que fazer então?
Fechar a porta, limpar a poeira, apagar os rastros, mudar a música e passar a ser quem é, deixando de ser quem era, tornando-se uma pessoa melhor, mais segura, e lembrando-se sempre que: tudo que chega, sempre chega por alguma razão.




Wednesday, February 13, 2008

A TAREFA DE EDUCAR

Quando os filhos nascem, não vêm acompanhados de uma bula, para que os pais pudessem se direcionar sobre como agir, o que evitar ou os efeitos colaterais, digo conseqüências colaterais.
A educação certa é aquela que prepara o filho para a vida, para conviver pacífica e equilibradamente em sociedade. A educação dada ao jovem deve considerar algumas situações importantíssimas:
- Respeitá-lo;
- Considerá-lo como ele é;
- Ajudá-lo a se conhecer;
- A cuidar-se;
- A preservar-se;
- Tentar melhorar o meio em que vive.
Nesta missão, quatro aspectos podem ajudar aos educadores e/ou pais:
I) A educação familiar;
II) O papel dos pais;
III) A educação escolar;
IV) O universo dos filhos.
A repressão é presença importante na educação, não a truculenta, mas sim a que dosa, modera, susta, retém, refreia e às vezes até inibe. É claro que em certos momentos para conter um impulso agressivo tem-se que segurar, impedir, proibir. Contudo, é sumamente importante um diálogo acompanhado de uma ação orientadora, com limites e até restrições. É como a demonstração de afeto, não basta dizer que ama, é preciso demonstrar por meio de beijos, abraços, carinho e outros cuidados.
EDUCAR É AGIR NO PRESENTE
Enquanto os filhos não tiverem seus próprios mecanismos de auto-controle, a função dos pais é dar-lhes parâmetro(s) e referência(s). Proibir só, não garante a obediência; além do mais é comum no jovem o “doce desafio”; mas sabendo ele da desaprovação dos pais, a chance de que tome mais cuidado é maior, responsabilizando-se pelas escolhas.
Assim, a função dos pais e educadores comprometidos é ensinar, cuidar, proteger, soltar; buscando sempre a manutenção da consciência nas atitudes.
Fica claro que os filhos devem ser orientados para que assumam as conseqüências das opções que fizerem; devendo estar preparados para compreender que o fato de viver nem sempre é inteiramente prazeroso.
No mais, é contar com muito amor e sorte – por que não? Educar é mesmo uma tarefa que merece cuidados.
Ailton Petrônio de Castro

Tuesday, February 12, 2008

A SEPARAÇÃO MATRIMONIAL

Descartável
O que é melhor, consertar ou comprar outro?
A nossa vida afetiva poderá ser bem resolvida com o incluir ou o excluir?
O mundo é evolutivo. A mulher vem alcançando novos patamares sociais ou financeiros, a liberdade de opção, os direitos individuais; tudo converge para aumentar as separações. Antes o que era quase um escândalo, tornou-se freqüente. As separações ocorrem até com menos de dois, três anos de união.
Possivelmente não seja de todo inverdade a afirmação de que as pessoas tratam o casamento como um jogo, uma loteria. Contudo, não é bem assim, a relação conjugal depende de um esforço de construção. São dois mundos diferentes que se encontram para viver juntos. Por outro lado a visão de indissolubilidade do vínculo matrimonial também acarretou muito sofrimento. Era uma renúncia, um sofrimento calado, uma eternização da união a qualquer preço. Vários fatores serviam para manter “as amarras” para sempre: o medo da solidão, a imagem social negativa da pessoa separada ou divorciada, os sofrimentos dos filhos e a questão financeira.
Hoje caminhamos para o lado oposto, em excesso. A separação devia ser a última opção num casamento. É preciso antes tentar entender que o casamento é fruto de virtudes e dificuldades emocionais. A convivência conjugal pressupõe um desejo de estar juntos, de objetivos comuns, de sentir prazer com o outro, apesar das crises.
Trabalhar a relação é uma opção, principalmente não se apegar à idéia de que o outro é o único responsável pelos problemas. Somos todos imperfeitos e cada um de nós entra num relacionamento com a sua parte positiva e negativa.
A separação apenas adia a hora da verdade de cada um.
Caso não se trabalhe “o interior”, as mesmas dificuldades aparecerão em outros relacionamentos.
Para superar os problemas conjugais é preciso estar consciente de que nada na vida está pronto. Tudo está por se fazer e essa é a nossa função na existência. O casamento é algo que pode crescer, evoluir, mudar. A aceitação das imperfeições ensinará como lidar com os limites e com as diferenças.
Dialogar, sem disputar poder. Eliminar o quem manda? Quem pode? Quem tem razão? A opinião de quem vai prevalecer?
Viver bem é combinar a própria felicidade.
Ailton Petrônio de Castro

DIVÓRCIO

O medo e a dificuldade da separação estão no coração de quase todas as pessoas. Quando falamos a palavra separação logo vêm à nossa cabeça várias associações: dor, tristeza, mágoa, abandono, perda, fracasso, choro e despedida. Raramente nos damos conta de que separação significa basicamente escolha.
- Será que meu sofrimento sem a pessoa que me faz sofrer será ainda maior? Ruim com ele, pior sem ele?
A ansiedade decorrente da possibilidade de perder alguém, sempre está presente. Por isso, tantas dúvidas.
- Será este o momento de desistir do relacionamento? No começo, o nosso relacionamento era tão bom. Será que não pode voltar a ser como era?
Além de todas essas questões ainda surge o receio da crítica de terceiros, principalmente da família, o medo de solidão e do desconhecido. O medo, às vezes, nos mantém presos a situações dolorosas, há pessoas que nos dominam e torturam, mais do que o amor.
Em nossa incessante busca pela segurança e pela estabilidade, temos a tendência a prender-nos a tudo que já é conhecido e a temer o inesperado, o que ainda não controlamos. Existe até um certo conforto e uma relativa acomodação no sofrimento. Tememos o novo.
Trata-se de uma teimosia, às vezes já se sabe que o respeito e o amor já acabaram e continuamos cegos para evitar uma decisão. Procurar uma terapia buscando a verdade é salutar; contudo procurar terapia para preservar relações dolorosas é um assunto muito sério.
Ter parceiro(a) não significa ser feliz. Não estamos na vida para “ter” e sim para “ser”.
Preservar a relação a qualquer preço passa a ser o nosso único foco e a fantasia de conseguir mudar o parceiro que nos mantém atrelado a ele. É claro que a separação não é a única saída para um relacionamento complicado. Se ainda há respeito, admiração e afeto, apesar das dificuldades, a relação pode ser tratada. Vale a pena tentar inúmeros caminhos de aprendizagem e de mudança. O que não vale é acostumar-se ao sofrimento e, a partir de uma excessiva autoproteção, perpetuar-se em relações infelizes. O que não vale é viver morrendo em nome de um amor que já acabou e fechar o coração para novas oportunidades. Estamos na vida para sermos felizes ou para estarmos com alguém?
Ailton Petrônio de Castro

Friday, February 01, 2008

A RIGIDEZ E A TEIMOSIA

O nosso comportamento encontra semelhanças com elementos da natureza. Por exemplo:
- A ÁGUA: flexível, fluida, plástica, adaptável ao ambiente, inodora, insípida e incolor; recebe qualquer cheiro, gosto ou cor. Interage com o meio, se liga com outra água e é essencial à vida.
- O DIAMANTE: rígido, duro, corta os outros elementos e não é cortado por eles, não se funde com outro diamante. É inflexível, não aceita mancha; quebra, mas não enverga. Tem forte influência de imagem e não é essencial à vida.
A água é flexível. O nosso corpo possui cerca de 70% de composição em água.
Pergunta-se?
Seria para nos ensinar que no relacionamento entre as pessoas deve haver flexibilidade?
E a rigidez, seria teimosia?
O teimoso é apegado às suas próprias opiniões e quer sempre ter razão, ditando regras para os outros.
O diálogo
É a procura da verdade a supremacia de um sobre o outro.
Não devemos considerar inimigos os que discordam de nosso pensamento. Isto seria autoritarismo.
A rigidez nos leva a desrespeitar a individualidade de cada um, querendo que todos vejam o mundo da nossa forma e tenham os mesmos valores que nós. Daí o desejo de controlar e dominar os pensamentos, sentimentos e ações dos outros (limites ultrapassados).
Querer reduzir alguém ao nosso modo de pensar é uma violência. Cada pessoa tem seu jeito, caminho, ritmo, gosto e forma específica de ver o mundo.
A boa relação só existe quando aceitamos o outro existindo diferente de nós.
O amor pressupõe harmonia.
A rigidez, a teimosia e o fanatismo estão estruturados em cima dos excessos; que por sua vez estão sempre certos (com certeza absoluta).
Os excessos são sempre disfarces.
- moralismo, puritanismo – desejos reprimidos.
- bondade – agressividade.
- dominação – fragilidade e sentimento de inferioridade.
ERROS SÃO INEVITÁVEIS E FAZEM PARTE DA NATUREZA E TRAJETÓRIA DO SER HUMANO.
O QUE FAZER?
Aceitar os próprios erros, os próprios limites e a própria contingência humana é o caminho para nos flexibilizarmos diante do outro.
MAIS VIVOS = MAIS FLEXÍVEIS
MAIS MORTOS = MAIS RÍGIDOS
CONCLUSÃO
Os rios alcançam o mar porque sabem contornar os obstáculos na sua sábia flexibilidade.

Ailton Petrônio de Castro

Monday, January 28, 2008

A RELAÇÃO AFETIVA


Estamos em tempo de profundas transformações, modificando-se o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar juntos, e não mais uma relação de dependência, em que se responsabiliza o outro pelo seu bem estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, está fadada a desaparecer.
A premissa de que o amor romântico é a junção de uma fração que deve encontrar a sua outra parte para se completar, pode, na prática, promover a despersonalização de um, para se amalgamar ao projeto do outro.
Existe ainda a teoria da ligação entre opostos: O(A) outro(a) tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso(a), ela(e) deve ser agressiva(o).
A palavra hoje é parceria, pode soar um tanto comercial, mas não o é.
As pessoas estão perdendo o pavor da solidão e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Às vezes gostamos e desejamos determinada companhia, mas não precisamos, o que é diferente (amor-necessidade, amor-desejo).
Começamos a sair da idéia de fração para nos sentirmos mais inteiros. O(A) outro(a) também tem suas dificuldades e não é príncipe ou salvador de coisa alguma. É APENAS UM COMPANHEIRO DE VIAGEM.
O homem vai mudando o mundo, e depois; reciclando-se para se enquadrar à nova situação que ele próprio fabricou.
Estamos na era da “individualidade”, o homem alimenta-se e realimenta-se da sua própria energia, diferente do egoísmo (que é alimentar-se da energia do outro).
O amor está com nova feição e significado. Visa aproximar dois inteiros e não unir duas metades; por isso é importante trabalhar a individualidade. Viver sozinho com competência é sinal de bom preparo para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, dá dignidade à pessoa; não existe vergonha na solidão, este é um pensamento ultrapassado.
O importante hoje é aprendermos que não exigir do outro, é uma forma de crescer. A relação de dominação e de concessões exageradas são coisas de outros tempos (cada cérebro é único).
Tentar fazer de alguém nossa alma gêmea pode ser uma forma de inventá-lo ao nosso gosto.
Por isto, estar só, de vez em quando, é importante para o estabelecimento de um diálogo interno, avaliando sua força pessoal; e entendendo que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro de si próprio e não a partir do outro. Com isto bem compreendido, temos a chance de tornarmo-nos menos críticos e mais compreensivos quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é saudável (aconchego, prazer, companheirismo, respeito, carinho e ternura).
Ailton Petrônio de Castro

Saturday, January 12, 2008

ATRAVESSANDO O NÔ

Na travessia do Nô
Há muita alegria; descontração
travessia é esta:
De cá pra lá;


Nesta travessia a gente;
Na semana Santa
Atravessa o Mar Vermelho;
Em Julho dançamos quadrilha;


E tem mais:
Este ano participamos das olimpíadas;

Falando de cá, pra lá e,
De lá pra cá
Esquecemos porém,
Das subidas e descidas,
Nas escadas de sua casa.

É aí que entra a primavera;
Muitas flores...
Dentre elas trepadeira
Bouganville, brinco-de-princesa e


Agora Nô, falando sério
Entre uma e outra brincadeira...
Aprendemos muitos com você;
O seu otimismo e garra


Nô, quando nós o amparamos,
Nas travessias;
A nossa alegria e satisfação aumentam
Por ser você para nós Nô, mais que demais,
Muito especial.

Maria de Lourdes Vianna Campos

Homenagem a Nô Barbeiro

São Domingos do Prata – 16 setembro de 2003.

PARA REFLETIR

O orçamento nacional deve ser equilibrado.

As dívidas públicas devem ser reduzidas,

a arrogância das autoridades
deve ser moderada, equilibrada e controlada.
Os pagamentos a Governos estrangeiros

Devem ser reduzidos, e

As pessoas devem novamente,

Aprender a trabalhar, em vez

De viver por conta pública.



Marcos Tullius Cícero; Roma 55 A.C.

(Veja que este texto é de 55 anos Antes de Cristo, parece algo atual ? )

Friday, December 28, 2007

TRABALHADORES

Leandro e Renato.



Wednesday, December 26, 2007

SEMEADURA

Semear é a oportunidade que Deus nos dá. Tema muito oportuno e tão necessário face aos interesses materiais tão crescentes no ser humano e a supervalorização da aparência, da estética, em detrimento da generosidade, da partilha.
Importante perceber que às vezes o que semeamos no presente, parece não ter importância, mas com certeza, as conseqüências virão, elas são inadiáveis.
A palavra de Deus dá muita importância em relação às nossas atitudes com os mais próximos, principalmente aqueles que fazem parte do nosso círculo de relacionamento.
É comum que se tolere os desaforos do chefe, vizinhos e colegas, mas quando chegamos em casa estamos tão sobrecarregados, que despejamos tudo em cima dos filhos, da esposa ou do marido, com isso, fazemos pessoas enfermas, pois se convivem conosco, aprendem conosco.
Se não valorizarmos aqueles que são ligados a nós, por laços da amizade e parentesco, futuramente, farão o mesmo com sua geração. É preciso cuidar para semear coisas boas na vida dos que nos cercam.
Para que guardar lençóis lindíssimos no armário para usá-los só quando receber visitas? O que estamos semeando? Voz baixa e suave para os estranhos e a família fica com os gritos, o escândalo, o desequilíbrio emocional.
É hora de acordar. Como seremos tratados amanhã? Veremos nossas atitudes se repetindo na vida deles?
O que semearmos hoje, seremos obrigados a colher amanhã.

Monday, December 10, 2007

FOTOS DR JOSÉ ALENCAR - VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA - FEDERAMINAS

As fotos a seguir são do evento promovido pela FEDERAMINAS na Expominas em BH.

Ailton Petrônio de Castro recebendo a medalha do Mérito Empresarial de São Domingos do Prata - MG

BH – 7/12/2007

Vice-Presidente da Republica José Alencar e o Empresário do Ano, Ailton Petrônio de Castro.

Sunday, December 09, 2007

7 DEZ 2007

As fotos a seguir foram tiradas dia 7 de Dezembro, no

Monday, December 03, 2007

DECO


Tio Vanderlei, Renato, Ana Luíza, Tia Lada, Aline e Luis Augusto durante o almoço de comemoração do crisma de Renato, Ana Luíza e Luis Algusto.


Renato, Aline, Ana Luíza e Luis Augusto