Collor e a Poupança
O pratiano Bené da Cobras era ligado na vida política do país. Tinha o seu Sítio no Prata, mas era comerciante em Monlevade.
Em 1989 apoiou o " caçador de marajás " Fernando Collor para Presidente da República, o político que ia vestir os "descamisados" e acabar com a inflação. Pois bem, o Bené gostava de manter uma caderneta de poupança recheada.
Chega o dia de posse e o Bené todo feliz. A sala de estar do seu hotel em Monlevade estava cheia de viajantes, moradores fixos e outros assistentes.
A cada medida anunciada pelo novo Presidente, ele reafirmava:
"Num falei com cês que o homem é bruto!... Tão vendo? Ele é bruto!... Ele é duro, ele é bruto!..."
Porém seu desencanto acabou quando veio a medida de confisco da poupança sob a forma de congelamento, aí ele disse:
"Aí não uai! Aí cê pegou pesado demais uai!... Aí cê tá bruto demais!... aí não uai ! ... aí não ! . . .