* Vanderlei
(sob o tema amizade)
A nossa confiança ultrapassou a fraternidade e transformou-se também em amizade.
Segundo Elbert Hubbard (editor americano): "o amigo é a pessoa que sabe tudo sobre você e ainda assim lhe quer bem".
É muito bom sentir esta sensação.
Obrigado Mano!
Monday, January 11, 2010
PARA LEONOR
Minha querida irmã, talvez meu abraço te dissesse que entendo a preocupação que tem com os que te cercam. Que eu, há muito sei, que queres o melhor para todos. Portanto, tranqüilize-se, cada filho seu ou sobrinho (ou sobrinho (a) neto) alcançará o que almeja na vida. Eles estão aprendendo pelo amor, mas em caso de ter que se aprender pela dor, não há que se entristecer, a dor também nos ensina e todo sofrimento nos faz crescer.
Mas, certo é que talvez meu abraço ficasse calado abraçando-a na linguagem do amor, que tem a sabedoria de dizer TUDO. O amor é a voz de Deus calando fundo em cada oração.
A você, tenho um perdão a pedir, pois sentia-me sempre meio responsável por você. Era o mais velho (dos homens) que morava em casa quando você nasceu, lembro-me que fiquei a noite na Pracinha do Hospital esperando que Dr. Matheus falasse com nosso pai (tinha quinze anos de imaturidade). No meu íntimo, já queria protegê-la, instinto fraternal.
Mais tarde, pode ser que tenha proferido palavras, durante a vida, que eu não soubera calar. E que a flor do perdão passe exalar um perfume que vença todas as distâncias, todas as eras do tempo; podendo promover a compreensão entre todos aqueles que nessa Terra de Deus sabem se distanciar da arrogância e se fazer dignos, humildes, como respeitosos e verdadeiros irmãos.
Há pouco tempo li algo muito interessante e importante:
“... NADA É ENTRE VOCÊ E O OUTRO, TUDO É ENTRE VOCÊ E DEUS...”
Nessa luta pela felicidade material, acabamos por descobrir que às vezes tornamo-nos peritos em magoar o próximo. Nem sempre por que se quer, mais pela fraqueza do coração, da espiritualidade, da ausência da escala de valores, e em sua maioria por falta de amor aos semelhantes. Todos nós podemos nos vangloriar de termos uma vida cristã, com fundamento na oração, mas nada disso valerá se não tivermos amor e generosidade para com os nossos irmãos. Quando se diz irmão, não é só o irmão de fé, são todos os seres humanos, afinal JESUS morreu por todos.
Escrever para você é muito fácil porque o ponto central de sua vida é a fé. E foi isto que fez você cuidar bem de nosso pai durante onze anos com uma assistência mais do que diária, e de mãe durante quase seis anos. Não foi só cuidar. Cuidar amando, agradecendo por cada noite e abençoando por toda manhã. Este exemplo o Leonardo e o Lucas jamais esquecerão!
Com saúde, serenidade e paz para você, Dinho e os meus queridos sobrinhos.
Seu mano, Petrônio.
Mas, certo é que talvez meu abraço ficasse calado abraçando-a na linguagem do amor, que tem a sabedoria de dizer TUDO. O amor é a voz de Deus calando fundo em cada oração.
A você, tenho um perdão a pedir, pois sentia-me sempre meio responsável por você. Era o mais velho (dos homens) que morava em casa quando você nasceu, lembro-me que fiquei a noite na Pracinha do Hospital esperando que Dr. Matheus falasse com nosso pai (tinha quinze anos de imaturidade). No meu íntimo, já queria protegê-la, instinto fraternal.
Mais tarde, pode ser que tenha proferido palavras, durante a vida, que eu não soubera calar. E que a flor do perdão passe exalar um perfume que vença todas as distâncias, todas as eras do tempo; podendo promover a compreensão entre todos aqueles que nessa Terra de Deus sabem se distanciar da arrogância e se fazer dignos, humildes, como respeitosos e verdadeiros irmãos.
Há pouco tempo li algo muito interessante e importante:
“... NADA É ENTRE VOCÊ E O OUTRO, TUDO É ENTRE VOCÊ E DEUS...”
Nessa luta pela felicidade material, acabamos por descobrir que às vezes tornamo-nos peritos em magoar o próximo. Nem sempre por que se quer, mais pela fraqueza do coração, da espiritualidade, da ausência da escala de valores, e em sua maioria por falta de amor aos semelhantes. Todos nós podemos nos vangloriar de termos uma vida cristã, com fundamento na oração, mas nada disso valerá se não tivermos amor e generosidade para com os nossos irmãos. Quando se diz irmão, não é só o irmão de fé, são todos os seres humanos, afinal JESUS morreu por todos.
Escrever para você é muito fácil porque o ponto central de sua vida é a fé. E foi isto que fez você cuidar bem de nosso pai durante onze anos com uma assistência mais do que diária, e de mãe durante quase seis anos. Não foi só cuidar. Cuidar amando, agradecendo por cada noite e abençoando por toda manhã. Este exemplo o Leonardo e o Lucas jamais esquecerão!
Com saúde, serenidade e paz para você, Dinho e os meus queridos sobrinhos.
Seu mano, Petrônio.
EDMAR
Venho tentando fazer um texto para você, mas a idade já não me permite lembrar coisas da sua infância. O fato de que Deus é quem escolhe nossos irmãos de sangue, é um verdadeiro tesouro imensurável, e isto faz com que uns aprendam com os outros a vida inteira.
Em família numerosa, com os irmãos aprendemos a compartilhar e a valorizar os brinquedos, as roupas e os espaços, pois os recursos têm que ser divididos. Posso dizer-lhe que não há nada na vida que substitua um irmão, nem mesmo a chance de se estudar em boa faculdade. São nossos irmãos que nos ajudaram a polir as arestas de nossa personalidade. É uma preparação mútua para a vida. Dizem que a relação fraternal é uma panela efervescente que borbulha alegria e virtude.
É por isso que com o passar do tempo os irmãos se entendem e se respeitam tanto.
E você, por sua facilidade e certeza em decidir, foi, sem dúvida, protagonista indispensável em nossa formação.
Eu lhe devo muito, devo pedido de perdão por incompreensões, por ainda ser um jovem egoísta, quando precisou de mim, que inexperiente poderia ter ajudado você mais. Por isso, o mínimo que posso lhe dizer é que o admiro muito; e tenho um sincero respeito e um grande orgulho em ter um irmão como você. Presente quando solicitado, principalmente quando nossos pais precisaram. Mas quero lhe pedir que não me deixe sem notícias suas, assim como não deixe de contar comigo como irmão, amigo, ouvinte; seja para lá o que for; não se esqueça de mim...
Seu irmão e amigo Petrônio.
Em família numerosa, com os irmãos aprendemos a compartilhar e a valorizar os brinquedos, as roupas e os espaços, pois os recursos têm que ser divididos. Posso dizer-lhe que não há nada na vida que substitua um irmão, nem mesmo a chance de se estudar em boa faculdade. São nossos irmãos que nos ajudaram a polir as arestas de nossa personalidade. É uma preparação mútua para a vida. Dizem que a relação fraternal é uma panela efervescente que borbulha alegria e virtude.
É por isso que com o passar do tempo os irmãos se entendem e se respeitam tanto.
E você, por sua facilidade e certeza em decidir, foi, sem dúvida, protagonista indispensável em nossa formação.
Eu lhe devo muito, devo pedido de perdão por incompreensões, por ainda ser um jovem egoísta, quando precisou de mim, que inexperiente poderia ter ajudado você mais. Por isso, o mínimo que posso lhe dizer é que o admiro muito; e tenho um sincero respeito e um grande orgulho em ter um irmão como você. Presente quando solicitado, principalmente quando nossos pais precisaram. Mas quero lhe pedir que não me deixe sem notícias suas, assim como não deixe de contar comigo como irmão, amigo, ouvinte; seja para lá o que for; não se esqueça de mim...
Seu irmão e amigo Petrônio.
Sunday, January 10, 2010
PARA GORETT
É mana, bem que eu estava com dificuldades em escrever, não por ser você, mas pelos desafios que surgiram no decorrer de 2009.
Esperava por uma ajuda do Pai Criador, esperava por um dia em flores, apropriado para pedidos de perdão; isto porque no mundo de hoje a rudeza das palavras ferem os corações. Falo deste mundo melhor que você constrói com a juventude e com seus filhos. É uma luta diária que muitas vezes nos diz que o mais sábio é calar, ou saber calar.
Quando você era criança eu temia por suas “atravessadas de rua” para o jardim da pracinha (exageros de preocupado, havia muito menos carros).
Quando começou a frequentar a Igreja percebia-se a vibração nos teus olhos, tão plenos de esperança, já tão cheios de amor e devoção.
Desejo parabenizar-te porque sei que cuidas bem dos que te cercam, e bem sei que queres o melhor para todos. Nós, oito irmãos, aprendemos que um irmão respeita o outro, pois quem ama respeita. O livre arbítrio é certamente uma dádiva divina. E, é bem verdade que, como filho de Deus, temos um destino a cumprir e graças ao bom Deus desde menina eu já percebia o seu caminho de vitória traçado pelas linhas da fé.
Quero te dizer que no meu pequeno jardim existe a flor mais bela que tenho para te oferecer: a minha GRATIDÃO. Por tudo, até mesmo pelas dores que passamos juntos, sofrimentos e angústias. Você me ajudou muito.
Que a paz, a serenidade e a harmonia habitem os corações de Raimundo, Laura, Rafael e Ana Luíza; juntamente com você.
Com amor, seu irmão Petrônio.
Esperava por uma ajuda do Pai Criador, esperava por um dia em flores, apropriado para pedidos de perdão; isto porque no mundo de hoje a rudeza das palavras ferem os corações. Falo deste mundo melhor que você constrói com a juventude e com seus filhos. É uma luta diária que muitas vezes nos diz que o mais sábio é calar, ou saber calar.
Quando você era criança eu temia por suas “atravessadas de rua” para o jardim da pracinha (exageros de preocupado, havia muito menos carros).
Quando começou a frequentar a Igreja percebia-se a vibração nos teus olhos, tão plenos de esperança, já tão cheios de amor e devoção.
Desejo parabenizar-te porque sei que cuidas bem dos que te cercam, e bem sei que queres o melhor para todos. Nós, oito irmãos, aprendemos que um irmão respeita o outro, pois quem ama respeita. O livre arbítrio é certamente uma dádiva divina. E, é bem verdade que, como filho de Deus, temos um destino a cumprir e graças ao bom Deus desde menina eu já percebia o seu caminho de vitória traçado pelas linhas da fé.
Quero te dizer que no meu pequeno jardim existe a flor mais bela que tenho para te oferecer: a minha GRATIDÃO. Por tudo, até mesmo pelas dores que passamos juntos, sofrimentos e angústias. Você me ajudou muito.
Que a paz, a serenidade e a harmonia habitem os corações de Raimundo, Laura, Rafael e Ana Luíza; juntamente com você.
Com amor, seu irmão Petrônio.
Thursday, December 17, 2009
Sunday, December 06, 2009
Monday, November 09, 2009
NÔ E ANALITA
Ficamos às vezes tentados a falar a respeito de nossos pais, não para os outros, para nós mesmos como forma de sentir a saudade positiva que por vezes se nos arrebata.
Nosso amigo, confidente e carinhoso; Nô Barbeiro, na gíria de hoje nosso coração diria que ele foi “O Cara” (para nós). Como todo ser humano, com defeitos e virtudes, já ficamos meio bravos uns com os outros por causa dos defeitos; ou seja, nós ficávamos bravos, porque o senhor sempre foi a flexibilidade em pessoa. Via o mundo com uma naturalidade incomum, e a nós( filhos homens) legou a calvície (como herança física), e a nós todos, o espírito de querer ajudar o próximo (como herança humanística). Nisso o senhor foi PHD, porque mesmo tendo pouco ou quase nada, partia o pouco que tinha com o próximo. Não falamos do que ouvimos, falamos do que vimos. Isto fez do senhor um humanista convicto.
Nossa querida mãe, sincera, verdadeira, exigente, mas cuidadosa com todos os filhos. Guerreira, lutadora, não tinha medo de enfrentar desafios. Costureira, cabeleireira, pasteleira, trabalhou muito. Houve uma época em que a tesoura dela e a de pai que nos alimentava. Tida como rígida, não nos deixava matar aulas, faltar ao catecismo, exigia que pagássemos nossas contas em dia. Perdera os pais aos doze anos, sabia as dificuldades da vida.
Junção do diamante (rígido) com a água (flexível).
Pois bem, em 1945, Deus abençoou a união da rigidez amorosa com a flexibilidade de um coração terno e Nô e Analita viveram um casamento de 59 anos, com problemas, com dificuldades, mas sempre juntos os dois e nós (oito filhos).
É por isto que escrevemos este texto, para agradecer ao SENHOR, os pais e os irmãos que nos deu, o que se estendeu para cunhados(as), tios, sobrinhos, primos e amigos.
É hora de reconhecer, às vezes com lágrimas nos olhos, mas agradecidos porque fomos e somos felizes.
Ailton Petrônio de Castro
Nosso amigo, confidente e carinhoso; Nô Barbeiro, na gíria de hoje nosso coração diria que ele foi “O Cara” (para nós). Como todo ser humano, com defeitos e virtudes, já ficamos meio bravos uns com os outros por causa dos defeitos; ou seja, nós ficávamos bravos, porque o senhor sempre foi a flexibilidade em pessoa. Via o mundo com uma naturalidade incomum, e a nós( filhos homens) legou a calvície (como herança física), e a nós todos, o espírito de querer ajudar o próximo (como herança humanística). Nisso o senhor foi PHD, porque mesmo tendo pouco ou quase nada, partia o pouco que tinha com o próximo. Não falamos do que ouvimos, falamos do que vimos. Isto fez do senhor um humanista convicto.
Nossa querida mãe, sincera, verdadeira, exigente, mas cuidadosa com todos os filhos. Guerreira, lutadora, não tinha medo de enfrentar desafios. Costureira, cabeleireira, pasteleira, trabalhou muito. Houve uma época em que a tesoura dela e a de pai que nos alimentava. Tida como rígida, não nos deixava matar aulas, faltar ao catecismo, exigia que pagássemos nossas contas em dia. Perdera os pais aos doze anos, sabia as dificuldades da vida.
Junção do diamante (rígido) com a água (flexível).
Pois bem, em 1945, Deus abençoou a união da rigidez amorosa com a flexibilidade de um coração terno e Nô e Analita viveram um casamento de 59 anos, com problemas, com dificuldades, mas sempre juntos os dois e nós (oito filhos).
É por isto que escrevemos este texto, para agradecer ao SENHOR, os pais e os irmãos que nos deu, o que se estendeu para cunhados(as), tios, sobrinhos, primos e amigos.
É hora de reconhecer, às vezes com lágrimas nos olhos, mas agradecidos porque fomos e somos felizes.
Ailton Petrônio de Castro
Thursday, November 05, 2009
PARA REINALDO
É meu irmão, achou que não ia chegar a sua vez? Pois é chegou. E contar para todos o seu apelido de menino, não aquele que você ta pensando, é Nado mesmo como carinhosamente todos de casa te chamavam.
Como nós outros, você era um “peladeiro” de marca maior. Onde tinha bola, você estava. A diferença é que chegou a ser “cartola”, pois fundou a equipe de meninos "Estrelinha Futebol Clube" (Pelezinho, Paulo Emílio e outros). Mas como tudo passa foi você também, seguindo o Deco para a casa de Tia Ivone e do Tio Arzelino em Timóteo. Fez Metalurgia e ficou praticamente 33 anos na Acesita, período em que pescou a Maysa, resultando em Gabriela e Guilherme.
O seu perfil é o da alegria contrastando com a de seus irmãos (mais sisudos).
Mas você faz a festa. Gozador inveterado fazia Pai e Mãe rirem de suas brincadeiras. Não perdia como grande cruzeirense a chance de gozar a mim, ao Deco e ao Leonardo por causa do nosso “Galo”. Grande beque no futebol, junto com o Timé no Nacional, formando com ele uma forte e eficiente zaga. Cheguei a chamá-lo de Perfumo.
Pois é quero dizer-lhe que precisa continuar com esta alegria para contrastar com a nossa sisudez.
Finalmente, caro frater, não poderia deixar de demonstrar a nossa admiração pelo profissional competente que você sempre demonstrou ser, tanto na Acesita, como hoje na Figueiredo. Todos os seus colegas reconhecem em você um executor competente na sua área de trabalho, valendo-se sempre do diálogo para promover um ambiente de boa convivência e de eficiência. Como já tirei o chapeu para o Deco, resta-me tirar o boné para você!...
É isto Nado (gostou?....). A GENTE AMA VOCÊ MESSSMO!
Petrônio
Tuesday, November 03, 2009
PARA JOAO BOSC0
Meu caro mano você é uma pessoa de sorte. Jogar futebol de menino, chutar uma bola, e enfiar o dedo em uma aliança encrustrada no chão do campinho (de terra) e anos mais tarde derretê-la para fazer a aliança de seu casamento, já é um bom sinal. Pois é...hoje estou tentando homenageá-lo, traçar um pouco de seu perfil. Aí fico a recordar como você gostava de jogar um futebol; quer seja de salão ou de campo. Apreciava ir para a Fazenda do Tio Marinho e era chegado em pássaros. Tem algumas coisas em você que realmente admiro. O seu modo simples e natural de viver é bem parecido com o de nosso pai. Seu temperamento franco, já é algo da nossa mãe. Tem a sua opinião e não fica, “em cima do muro”. É oito ou oitenta. Esta clareza e transparência fizeram de você líder no campo de futebol, havendo sido campeão, como Técnico, pelo Nacional Esporte Clube por diversas vezes.
A seriedade no trabalho contrasta com as brincadeiras e gozações das sextas-feiras (à noite), quando tira o seu momento para o lazer. Lembro-me bem das cantorias (e Domingão tava lá), onde cantavam "Balada John Wayne" e "Rock In Bela Vista".
Juntamente com a Luiza, e os filhos Bruna e Zé Luis, você alimenta a sua fé em Deus e torna forte a sua religiosidade.
Tenho muito a aprender com você. Aliás, acho que conversamos pouco, talvez porque o silêncio faça parte da sua sabedoria interior.
No mundo de hoje as pessoas têm dificuldades em dizer coisas ao próximo, mas eu não vou fugir da verdade: “Meu caro irmão, gosto muito de você”. Obrigado por existir.
A seriedade no trabalho contrasta com as brincadeiras e gozações das sextas-feiras (à noite), quando tira o seu momento para o lazer. Lembro-me bem das cantorias (e Domingão tava lá), onde cantavam "Balada John Wayne" e "Rock In Bela Vista".
Juntamente com a Luiza, e os filhos Bruna e Zé Luis, você alimenta a sua fé em Deus e torna forte a sua religiosidade.
Tenho muito a aprender com você. Aliás, acho que conversamos pouco, talvez porque o silêncio faça parte da sua sabedoria interior.
No mundo de hoje as pessoas têm dificuldades em dizer coisas ao próximo, mas eu não vou fugir da verdade: “Meu caro irmão, gosto muito de você”. Obrigado por existir.
Friday, October 30, 2009
PARA DECO
Há algum tempo venho tentando escrever algo sobre meus familiares. A vontade é muita, mas falta aptidão. Então a gente fala pela voz do coração. Hoje lembrei-me do Vanderlei (Deco para nós). A mente divaga e retorna ao tempo de criança, nossas “peladas” de futebol pelo Prata inteiro, ora aqui, hora acolá. Nosso tempo vivido no “Seminário Nossa Senhora de Fátima” (Ginásio Sant’Ana) em Itaúna, onde tivemos uma experiência em morar fora de casa aos dez anos de idade e ficar até um ano sem ver os familiares. Eu, mole como sempre, chorava de saudades quase todo dia. Mas valeu, vivemos um aprendizado de disciplina, organização, respeito ao próximo, que pode ter nos ajudado.
Voltando ao Prata pelos idos de 1963, Deco foi para Timóteo (morar com o Tio Arzelino e a Tia Ivone) e estudar Metalurgia, trabalhando por muitos anos na Acesita, onde exerceu cargos de chefia com muita seriedade e disciplina, obtendo respeitabilidade dentro da empresa, havendo ajudado diversos conterrâneos a serem admitidos na firma, encaminhando-os profissionalmente na vida.
Pois bem, neste período, casou-se com a Carmem (em 1974) resultando deste casório: Carla, Carime e Carlos.
Isto todos nós já sabemos, mas sobre Deco quero expressar a gratidão de nós outros (os irmãos), porque temos a consciência que a gratidão compreende sentimentos de fraternidade e companheirismo. É um sentimento que se frutifica, é uma emoção espontânea.
E é este sentimento que temos para com você: GRATIDÃO.
Você não faltou hora nenhuma em nossa vida familiar. Que bom! E ainda trouxe, junto ao ato de estar presente em tudo, outros sentimentos como amor, ternura, fidelidade e amizade.
Quando um filho serve aos pais ou um irmão ajuda aos outros, há um quê de nobreza no ato praticado.
Então você tem a alma nobre, porque há muito tempo descobriu que servir não tem contra – indicação. Basta amar.
É mano!... Estou, com a aquiescência dos outros, tirando o chapéu para você.
Você é motivo de orgulho para nós!
Ailton Petrônio de Castro
Voltando ao Prata pelos idos de 1963, Deco foi para Timóteo (morar com o Tio Arzelino e a Tia Ivone) e estudar Metalurgia, trabalhando por muitos anos na Acesita, onde exerceu cargos de chefia com muita seriedade e disciplina, obtendo respeitabilidade dentro da empresa, havendo ajudado diversos conterrâneos a serem admitidos na firma, encaminhando-os profissionalmente na vida.
Pois bem, neste período, casou-se com a Carmem (em 1974) resultando deste casório: Carla, Carime e Carlos.
Isto todos nós já sabemos, mas sobre Deco quero expressar a gratidão de nós outros (os irmãos), porque temos a consciência que a gratidão compreende sentimentos de fraternidade e companheirismo. É um sentimento que se frutifica, é uma emoção espontânea.
E é este sentimento que temos para com você: GRATIDÃO.
Você não faltou hora nenhuma em nossa vida familiar. Que bom! E ainda trouxe, junto ao ato de estar presente em tudo, outros sentimentos como amor, ternura, fidelidade e amizade.
Quando um filho serve aos pais ou um irmão ajuda aos outros, há um quê de nobreza no ato praticado.
Então você tem a alma nobre, porque há muito tempo descobriu que servir não tem contra – indicação. Basta amar.
É mano!... Estou, com a aquiescência dos outros, tirando o chapéu para você.
Você é motivo de orgulho para nós!
Ailton Petrônio de Castro
Wednesday, October 28, 2009
PARA LADA
Como sempre em alguns momentos da vida a gente perambula pelo passado e volta ao tempo de criança. É Bagdá..., como a chamava nosso avô Zé Luis (não se sabe o motivo), o tempo passou e hoje estamos ai; pais, avós, seguindo nosso caminho, espero que sempre juntos, principalmente no Natal, porque é como você mesma diz “a criação e a educação que tivemos não foi para nos distanciarmos um do outro, ainda que hoje não tenhamos mais a presença física de nossos pais”. Espero que nossos filhos e netos encontrem-se sempre no Natal, como forma de celebrar o nascimento de Jesus e o renascimento para a vida.
Falando um pouco do seu perfil, lembro-me que você ainda menina, já cuidava das coisas da casa. Pegou pesado, pois vieram quatro homens em seguida. Cansava de arrumar e a gente a atrapalhar. Formada foi lecionar na Zona Rural, ajudou mãe a cuidar dos irmãos mais novos e nas despesas financeiras da casa. Namorou pouco, gostava das músicas da década de sessenta e Moacir Franco era um de seus cantores preferidos. Casada, optou por cuidar do lar e educar os filhos junto com o sempre calmo e generoso Rafael. Hoje, todos formados e felizes, justos e equilibrados, estão trabalhando e participando junto com os pais das atividades comunitárias, sempre colocando os valores espirituais e humanísticos em primeiro lugar.
Não poderia deixar de agradecer a você e ao Rafael por terem nos recebido, pai, mãe e irmãos, em sua casa desde que se casou, quando algum de nós precisava de algo a ser feito em Belo Horizonte. Você sempre foi meio nossa mãe !
Que bom ter uma irmã como você!
Petrônio
Outubro/2009
Falando um pouco do seu perfil, lembro-me que você ainda menina, já cuidava das coisas da casa. Pegou pesado, pois vieram quatro homens em seguida. Cansava de arrumar e a gente a atrapalhar. Formada foi lecionar na Zona Rural, ajudou mãe a cuidar dos irmãos mais novos e nas despesas financeiras da casa. Namorou pouco, gostava das músicas da década de sessenta e Moacir Franco era um de seus cantores preferidos. Casada, optou por cuidar do lar e educar os filhos junto com o sempre calmo e generoso Rafael. Hoje, todos formados e felizes, justos e equilibrados, estão trabalhando e participando junto com os pais das atividades comunitárias, sempre colocando os valores espirituais e humanísticos em primeiro lugar.
Não poderia deixar de agradecer a você e ao Rafael por terem nos recebido, pai, mãe e irmãos, em sua casa desde que se casou, quando algum de nós precisava de algo a ser feito em Belo Horizonte. Você sempre foi meio nossa mãe !
Que bom ter uma irmã como você!
Petrônio
Outubro/2009
Friday, October 16, 2009
A FAMILIA DE MINHA TIA ANALITA
Como descendente e integrante do grupo familiar propus-me a fazer uma pequena e justa homenagem.
Quando aqui cheguei, em 2006, o tio Nô já havia feito a travessia e a Tia Analita já estava no barco do Mestre que a levaria à “outra margem do lago”. Hoje lá está, acolhida e amparada pelo Pai Maior e por aqueles que amou e partiram antes, e esperavam para, juntos, regozijarem-se da paz e serenidade do Espírito livre, fraterno e amoroso, no Reino de plena luz, sabedoria e graça que o Pai preparou; já que um dia de lá partira, deveria voltar... e voltou!
A minha homenagem, portanto, é para os que aqui estão... saudosos, mas felizes por um dever cumprido a contento: Os filhos e filhas, e sua extensão familiar, que, unidos pelo amor, carinho e gratidão , souberam se equilibrar entre a oscilação da fortaleza e da debilidade, cuidando com atenção minuciosa e carinhosa, de cada situação expressa na vida de seus pais, Nô e Analita, bem como, em concomitância , de pessoas, parentes ou não, entidades, que necessitaram ou necessitam de alguma forma de auxílio, atenção.
A rigidez da criação, pedagogia contrária ao que se prega hoje na decadente educação, aliada às rédeas curtas e pulso firme da mãe, contrastou com a flexibilidade mais sensível do Pai vida afora, e as duas forças complementares, embora instaladas inversamente, na concepção psicológica e natural, foram relevantes na educação, formação, direção, e união familiar. Um por todos e todos por um...
Certa ou Errada pelo julgamento social, cada atitude tomada fora com a intenção primeira de corrigir, proteger, ensinar e direcionar cada filho ou filha, e todos juntos, na direção da sensatez, do respeito, do compromisso e da responsabilidade, qualidades essenciais a cada um, nas opções que fizessem a cada degrau que subissem na direção da “Terra Prometida”, sempre indicada pela “Estrela Guia” de cada filho ou filha.
Sei que nada fizeram ou fazem por um retorno, seja ele de aplausos, elogios, reconhecimento ou homenagem de qualquer natureza, mas faço-o voluntariamente, por sentir-me grata, abençoada e feliz por fazer parte de uma pequena comunidade familiar, amiga, receptiva, acolhedora, disponível e amorosa, fazendo bem, todo o bem para quem quer necessite!
O meu abraço e gratidão a cada um e a todos. Que as bênçãos da Trindade Una permaneçam em suas vidas, particulares e coletivamente!
Estendo essa homenagem aos funcionários, Maria Geralda, Edílson, e Dinha, pela amizade, pelo amor e carinho com que prestaram seus serviços.
Deus os abençoe!
Muito obrigada!
Helena Martins Pepino
Saturday, October 10, 2009
RESPOSTA A DR MARCO TÚLIO ( MEDICO QUE CUIDOU DE NOSSA MÃE)
Dr. Marco Túlio,
A grandiosidade de nós seres humanos, está no reconhecimento da nossa pequenez diante dos mistérios da vida. A vida por vezes, se nos revela incompreensível, injusta, sem sentido talvez, mas basta olharmos para o Alto e compreenderemos que o verdadeiro sentido da vida está no respeito ao ser humano, na amizade que da significado às relações, no amor que vem de DEUS e nos torna grandiosos, plenos, absoluto reflexo Dele aqui na Terra.
Nesses anos de convívio entre nossa família e o senhor nasceu o respeito e a amizade que são sinais do amor de DEUS na convivência entre os homens. Cabe a nós agradece-lo pela dedicação, compreensão e apoio durante todo este período. A nossa gratidão e o nosso apreço vem com um forte abraço e o desejo de que na vida, o senhor colha em dobro o carinho que dedicou ao nosso pai, a nossa mãe e a nossa família.
Muito obrigado e que DEUS abençoe ao senhor e a todos os seus.
Familiares de D. Analita
Outubro/2009
MENSAGEM DO DR MARCO TULIO
À família da querida Dona Analita,
Neste momento difícil, gostaria de externar meus sinceros pêsames à toda família. Apesar de participar da vida de vocês nos momentos talvez mais críticos, fico lisonjeado em tê-los conhecido. O carinho e o cuidado com que trataram de seus pais faz com que meu trabalho como médico tenha um significado mais especial. A vida é assim mesmo, tem fim. Mas, se é para ser assim, que seja com dignidade e amor. Vocês foram educados com essas qualidades e, desse modo, souberam retribuir aos seus pais.
Um grande abraço e que Deus os abençoe,
Marco Túlio Azevedo Tanure.
( Médico Neurologista - Hospital Madre Teresa e Biocor - BH- MG )
Wednesday, September 16, 2009
CASOS, CAUSOS & ACASOS
ELOS AFETIVOS
Dia desses, perambulando um pouco mental e saudosamente, pela minha meninice ou adolescência, lembrei-me de como o homem é sempre identificado pela família, pelo lugar onde mora ou até mesmo pela profissão. Aí bateu uma saudade gostosa de um tempo mais calmo, menos violento, onde as pessoas conversavam entre si e não com máquinas ou equipamentos eletrocosmogônicos.
Homenageei mentalmente Fia Soares e seus filhos Gláucia e Zé Marcio, Quim de Zé Teófilo, Nonô de Sanica, Chichico Tinduca, Zé Tacinho, Gelinho Geraldo Rosa, Paulinho de Quito, Pedro Tavico, Nonô de Neco, Lia de Vicente Braz, ´Zé Donana, Glorinha de Sô Nilo, Bené e Zeca de Euclides, Roberto Duvalzinho, Zé e Geraldo Gercino, Julinho Sô Pelágio, Maurício Antônio Fervendo, Zezé Marinho, Paulinho João Braz, Robson Malaquias, Juca - Expedito - Luizinho de Sô Leandro e Nonô Juca Martins.
Ao mesmo tempo em que me lembrava de Zinho Macuco, Sô Euclides da Esperança, Otávio Malafaia, Sô Nico do Seara, Bibi da Cachoeira, Geraldo Canela, Zé Bueno do Quaresma, Sô Raimundo do Beco e Tunico do Paiva.
Pela profissão ou atividade nossas considerações a Mané Chofer, Pio Pedreiro, Zé Lúcio Construtor, Dona Ita do Hotel, Raimundo do Bar, Dito e Geraldo da Farmácia, Geraldo Correio, Celita do Hotel, Geraldo do Déposito, Zé do Táxi, Baiano Marceneiro, Tião Pintor, Zé Chico Sapateiro, Marcos Tecelagem, Dimas Mecânico, Dona Conceição do Biscoito, Doca Mecânico e muitos outros.
Foi um bom devaneio que mostrou claramente um mundo mais ameno e mais humano, trazendo um sopro de brisa das boas amizades, que existem e sempre existirão em nossa Terra.
Ailton Petrônio de Castro
Dia desses, perambulando um pouco mental e saudosamente, pela minha meninice ou adolescência, lembrei-me de como o homem é sempre identificado pela família, pelo lugar onde mora ou até mesmo pela profissão. Aí bateu uma saudade gostosa de um tempo mais calmo, menos violento, onde as pessoas conversavam entre si e não com máquinas ou equipamentos eletrocosmogônicos.
Homenageei mentalmente Fia Soares e seus filhos Gláucia e Zé Marcio, Quim de Zé Teófilo, Nonô de Sanica, Chichico Tinduca, Zé Tacinho, Gelinho Geraldo Rosa, Paulinho de Quito, Pedro Tavico, Nonô de Neco, Lia de Vicente Braz, ´Zé Donana, Glorinha de Sô Nilo, Bené e Zeca de Euclides, Roberto Duvalzinho, Zé e Geraldo Gercino, Julinho Sô Pelágio, Maurício Antônio Fervendo, Zezé Marinho, Paulinho João Braz, Robson Malaquias, Juca - Expedito - Luizinho de Sô Leandro e Nonô Juca Martins.
Ao mesmo tempo em que me lembrava de Zinho Macuco, Sô Euclides da Esperança, Otávio Malafaia, Sô Nico do Seara, Bibi da Cachoeira, Geraldo Canela, Zé Bueno do Quaresma, Sô Raimundo do Beco e Tunico do Paiva.
Pela profissão ou atividade nossas considerações a Mané Chofer, Pio Pedreiro, Zé Lúcio Construtor, Dona Ita do Hotel, Raimundo do Bar, Dito e Geraldo da Farmácia, Geraldo Correio, Celita do Hotel, Geraldo do Déposito, Zé do Táxi, Baiano Marceneiro, Tião Pintor, Zé Chico Sapateiro, Marcos Tecelagem, Dimas Mecânico, Dona Conceição do Biscoito, Doca Mecânico e muitos outros.
Foi um bom devaneio que mostrou claramente um mundo mais ameno e mais humano, trazendo um sopro de brisa das boas amizades, que existem e sempre existirão em nossa Terra.
Ailton Petrônio de Castro
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