Sem meu passado eu não existo. Não tenho raízes, sou história sem princípio...
De quando em vez volto a minha infância "só" para rever a casa onde eu nasci - que, modificada, ainda existe - ou aquela onde eu vivi no aconchego familiar e cresci entre amigos - que não estão mais lá; ou os espaços que frequentei quando criança...
Sigo adiante para conhecer mais lugares, respirar outros ares.
"O mundo é pra ser voado..." (Vivina de Assis Viana)
Ao me encontrar com amigos e colegas de infância, recordo, com alegria, de momentos mágicos da minha história.
Conversa boa, boas lembranças!...
Rio, rimos...
Guardo as mais doces saudades de pessoas que marcaram a minha vida de maneira inolvidável, pelas quais fomento respeito, carinho, gratidão...
Quanto aos córregos, riachos e rios; os caminhos, ruas e estradas; as igrejas, escolas, praças, árvores, despenhadeiros e barrancos - as "casas sem vida" - foram diminuindo e perdendo a grande importância que tinham, como testemunhas caducas, do meu tempo de alegre meninice, porque a vida
"...é bonita, é bonita e é bonita!..."