PACIÊNCIA
TEM LIMITES
Na década de 60 os ônibus com
destino ao Vale do Aço e Nordeste de Minas passavam pelo Prata e o ponto de
parada era o Bar Semião (nossa rodoviária à época), lembro-me bem da “Viação Planeta”, também passava a linha de Dom Silvério a BH.
Como se sabe, existem passageiros de
todo tipo, os compreensivos, os indiferentes, os gozadores e os chatos mesmo. O
Sô João, motorista que fazia a linha de Dom Silvério a BH, era uma pessoa
extremamente calma, conhecido e querido por todos, homem simples, muito educado
e atencioso. Ao volante, dirigia bem devagar e ás vezes alguns estudantes
cantavam para Ele:
“Viajar
é bom... é, é, é, mas o que chateia é a moleza do chofer”.
Ele apenas sorria e seguia seu
ritmo.
Havia um passageiro, destes chatos que reclamavam de tudo, que dão vaia até em minuto de silêncio, e que, quando entrava no ônibus no Bar Semião falava assim:
“Ôh João, que hora que essa carroça vai sair ?”
O João, elegante como sempre, apenas sorria. Isto foi se repetindo, até que um dia, o tal passageiro entrou e repetiu :
- “ Que hora que esta carroça vai sair ? ”
E o João calmamente :
- “ Na hora que sua mãe chegar pra puxar !”
Havia um passageiro, destes chatos que reclamavam de tudo, que dão vaia até em minuto de silêncio, e que, quando entrava no ônibus no Bar Semião falava assim:
“Ôh João, que hora que essa carroça vai sair ?”
O João, elegante como sempre, apenas sorria. Isto foi se repetindo, até que um dia, o tal passageiro entrou e repetiu :
- “ Que hora que esta carroça vai sair ? ”
E o João calmamente :
- “ Na hora que sua mãe chegar pra puxar !”