Quando, num passado distante, escolhi fazer o curso de Letras foi por total admiração ao ato de escolher bem as palavras! Hoje, tanto tempo depois, tantas histórias vividas, tanta leitura e tanta interpretação de texto, vejo como os autores da vida corrida, ou seja, eu, vocês e todo mundo, não temos nenhum cuidado com a escolha das palavras.
Pouco, ou nada, nos importamos com nossos leitores ou ouvintes! Despejamos nosso discurso desleixado e desprovido de cuidado sem nenhuma gentileza prévia. É fácil exigirmos cuidado, atenção e respeito quando somos ouvintes, porem, quando estamos com as bocarras escancaradas nos sentimos donos de verdades absolutas e pouco nos importamos com o impacto nos nossos receptores. Nos tornamos reativos impulsivos. Tentamos a lei do revide a qualquer preço e ficamos cada dia mais intolerantes! Vejo o quanto eu, me tornei imprudente com meu vocabulário e como faço uso incorreto de ironias, metáforas e interjeições. Não me utilizo de recursos apaziguadores, apenas jogo ao vento farpas incontroláveis, não me importando, momentaneamente, com quem irei atingir. Eu, ainda, me arrependo e tento concilições. Mas há os que apenas excretam suas agulhas e deixam o próximo sangrando, sem se importar. Deveria haver um curso superior, técnico e básico de como usarmos os sentimentos nas palavras com parcimônia, carinhosamente e com gentileza extrema. Perdemos nossa razão por não sabermos expressar sabiamente nossa opinião e, consequentemente, perdemos o ouvinte/leitor... Perdemos pessoas... Perdemos amigos... Perdemos amor... Ficamos doentes de palavras... Ficamos sozinhos...
Autoria : Juliane Rodrigues ( minha prima )
Pouco, ou nada, nos importamos com nossos leitores ou ouvintes! Despejamos nosso discurso desleixado e desprovido de cuidado sem nenhuma gentileza prévia. É fácil exigirmos cuidado, atenção e respeito quando somos ouvintes, porem, quando estamos com as bocarras escancaradas nos sentimos donos de verdades absolutas e pouco nos importamos com o impacto nos nossos receptores. Nos tornamos reativos impulsivos. Tentamos a lei do revide a qualquer preço e ficamos cada dia mais intolerantes! Vejo o quanto eu, me tornei imprudente com meu vocabulário e como faço uso incorreto de ironias, metáforas e interjeições. Não me utilizo de recursos apaziguadores, apenas jogo ao vento farpas incontroláveis, não me importando, momentaneamente, com quem irei atingir. Eu, ainda, me arrependo e tento concilições. Mas há os que apenas excretam suas agulhas e deixam o próximo sangrando, sem se importar. Deveria haver um curso superior, técnico e básico de como usarmos os sentimentos nas palavras com parcimônia, carinhosamente e com gentileza extrema. Perdemos nossa razão por não sabermos expressar sabiamente nossa opinião e, consequentemente, perdemos o ouvinte/leitor... Perdemos pessoas... Perdemos amigos... Perdemos amor... Ficamos doentes de palavras... Ficamos sozinhos...
Autoria : Juliane Rodrigues ( minha prima )
