Saturday, October 12, 2013

LAURA BARRETO

Ah se os homens soubessem…

Que muitas vezes uma palavra de carinho tem mais significado e valor do que uma jóia.

Que abrir a porta do carro, puxar a cadeira e todas as outras gentilezas são poderosos afrodisíacos. Quase tanto quanto os elogios ( esses são imbatíveis).

Que saber escutar e ter bom humor são grandes diferenciais competitivos.

Que responder e-mails e mensagens são outros maiores ainda! De madrugada então, uau!

Que segurança para mulher é sinônimo de apoio e não de força bruta.

Que ficamos esperando quando combinam com a gente. Que “combinado é combinado”!

Que ficamos tristes quando não aparecem (muito). Mas podemos superar isso quase que instantaneamente.

Que gostamos de bilhetes, surpresas e presentes sem motivo. E que lembrar do aniversário é fundamental.

Que acreditamos neles mesmo quando a história da carochinha é a mesma para todas.

Que a gente finge que acredita e que somos ótimas nisso.

Que sabemos muito bem nos vingarmos quando queremos –mas já aprendemos que é bobagem – ou quando fazemos, fazemos bem feito.

Que (ao contrário deles) pensamos neles várias vezes ao dia, mesmo durante tarefas de extremo prazer – como fazer as unhas – por exemplo.

Que quando dizemos ”não tem problema”, “está tudo bem” ou “esquece” , no fundo estamos muito magoadas.

Que pra gente amizade é tão importante quanto – ou mais – que sexo. E que, nesse caso, fazer sexo com um marido, namorado, rolo, ou só amigo, que seja “amigo de verdade” é muito melhor do que com um desconhecido.

Que apreciamos mais o respeito do que a fidelidade. Não que fidelidade não seja importante, mas, aqui entre nós, respeito é tudo, né?

Que o melhor remédio para TPM (ou o único), é a distância. Que os hormônios ferram a gente! E que não queríamos ser aquela pessoa bestial na qual nos transformamos nesse momento de flagelo uterino.

Que dizemos “sim” quando queremos dizer “não” e vice-versa ( uma loucura isso, eu sei!)

Que sempre estamos precisando perder 3 quilos ou mais, mas nem por isso eles podem sequer sinalizar que perceberam.

Que assim como sobre os nossos filhos e família, só nós podemos falar das amigas.

Que amigas são como ondas, vem e vão, mas gostamos delas mesmo assim.

Que as babás, dependendo do momento (será?), são mais importante do que eles sim!

Que às vezes, muitas vezes, fingimos de boba para evitar a fadiga… mas que isso não quer dizer que esquecemos.

Que conseguimos perdoar e até esquecer, mas só uma vez.

Que, como eles, temos vontade de fazer sexo, porém nem por isso comemos até “cano de descarga quente”.
Que, ao contrário do que se imagina, somos uma classe unida. E somos capazes de loucuras para ajudar uma amiga.

Que nosso pé muda de tamanho (para mais ou para menos) se nos apaixonamos por um sapato.

Que a paixão por acessórios é estratosférica e ganha-se muitos pontos investindo nela.

Que 5 minutos para ficar pronta pode significar uma hora (dependendo do humor até mais).

Que gostamos das coisas arrumadas, mas que arrumá-las é um saco!

Que olhar para a bunda de todas as mulheres do mundo incomoda.

Que deixar de comprar um objeto de desejo na cabeça feminina significa “economia”.

Que por mais que achem bobagem, dividir o banheiro e os hábitos de higiene é totalmente desnecessário e prejudicial à relação.

E por último, que ser um bom pai – casado, separado, solteiro, viúvo, adotivo, emprestado, ou seja lá como for – é a coisa mais linda do mundo! E que faz tudo isso aí em cima ficar tão pequeno, mas tão pequeno que até me arrependi de ter escrito.

Afinal de contas, não há dinheiro, nem carro, nem cartão de crédito,educação, roupas, jóias, casas, viagens, loucuras, paixão ou sexo (não que eu dispense tudo isso) que possam encantar tanto uma mulher quanto um pai responsável, cuidadoso, paciente, presente e amoroso com as suas crias.

Além de “priceless”, definitivamente isso é apaixonante!