A
nossa Constituição já completou trinta anos. Ela veda expressamente o
anonimato sob a alegação de que ele impossibilita o debate, servindo a quem
não consegue defender suas idéias à luz do sol, além de trazer em seu âmago a
deslealdade.
A
manifestação do pensamento é livre, a privacidade deve ser respeitada (sob o
risco de transformar-se em calúnia, injúria e difamação); lembrando que numa
democracia temos o direito de dizer o que quisermos, sendo “genial” ou um “absurdo”,
então não há razão para o exercício do anonimato.
Pode-se
dizer o que entender, mas é preciso assumir o que disse e as conseqüências legais,
se aquilo que disser causar dano moral (cível) ou penal.
Em
democracia plena ouve-se, debate-se, argumenta-se. Não se faz ataques pessoais,
morais ou ideológicos a quem disse; portanto não há razão para alguém esconder-se
atrás do anonimato.