Há séculos que os católicos,
na Missa, no capítulo intitulado “Confiteor”, reconhecem seus erros perante
Deus, dizendo: “Confiteor Deo omnipotenti, beatae Mariae semper Virgini, beato
Michaeli Archangelo, beato Joanni Baptistae, sanctis Apostolis Petro et Paulo,
omnibus Sanctis, et tibi pater: quia peccavi nimis cogitatione verbo, et opere:
mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa.” (Eu pecador me confesso a Deus
todo-poderoso, bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel
Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos apóstolos São Pedro e
São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei muitas vezes, por
pensamentos, palavras e obras, (bate-se por três vezes no peito) por minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa).
Este modesto articulista
possui o velho hábito de tentar destrinchar o significado das palavras e conseqüentemente
sua mensagem.
Hoje a palavra “culpa” é a
bola da vez.
A culpa é uma sensação que
acompanha a civilização ocidental há séculos com sérias conseqüências vivenciais,
inibindo a felicidade e o prazer.
Expressões como:
-“Quem deve, tem que pagar.”
-“Tem que haver castigo.”
Esquecemo-nos de que as
culpas tem origem geralmente na infância ou na adolescência, cheias de
desencantos.
Há
sempre que se considerar o momento vivido, sob o aspecto social, cultural, econômico,
religioso, além da historia pessoal de cada ser humano.
Acontece
que não podemos ignorar o “livre arbítrio”, que são nossas escolhas, e que estas
escolhas não foram feitas sob a ameaça de uma “faca no pescoço” ou sob a " pontaria de um fuzil"
.
.
Assim
nós somos os únicos responsáveis por nossa vida, senhores do nosso destino,
felizes ou não.
Então,
não há outra alternativa a não ser dar um “BASTA” e parar de lamentar-se como
se estivesse vivendo num vale de lágrimas. Permita-se ser feliz.
CONCLUSÃO: Devemos procurar viver “sem punições,
“sem dor”, só " com luz e paz " .