Monday, October 14, 2013

MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA


Há séculos que os católicos, na Missa, no capítulo intitulado “Confiteor”, reconhecem seus erros perante Deus, dizendo: “Confiteor Deo omnipotenti, beatae Mariae semper Virgini, beato Michaeli Archangelo, beato Joanni Baptistae, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi pater: quia peccavi nimis cogitatione verbo, et opere: mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa.” (Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso, bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (bate-se por três vezes no peito) por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa).

Este modesto articulista possui o velho hábito de tentar destrinchar o significado das palavras e conseqüentemente sua mensagem.

Hoje a palavra “culpa” é a bola da vez.

A culpa é uma sensação que acompanha a civilização ocidental há séculos com sérias conseqüências vivenciais, inibindo a felicidade e o prazer.

Expressões como:
-“Quem deve, tem que pagar.”
-“Tem que haver castigo.”

Esquecemo-nos de que as culpas tem origem geralmente na infância ou na adolescência, cheias de desencantos.

            Há sempre que se considerar o momento vivido, sob o aspecto social, cultural, econômico, religioso, além da historia pessoal de cada ser humano.

            Acontece que não podemos ignorar o “livre arbítrio”, que são nossas  escolhas, e que estas escolhas não foram feitas sob a ameaça de uma “faca no pescoço” ou sob a " pontaria de um fuzil"
.

            Assim nós somos os únicos responsáveis por nossa vida, senhores do nosso destino, felizes  ou não.

            Então, não há outra alternativa a não ser dar um “BASTA” e parar de lamentar-se como se estivesse vivendo num vale de lágrimas. Permita-se ser feliz.

CONCLUSÃO: Devemos procurar viver “sem punições, “sem dor”, só " com luz e paz " .