Sunday, October 27, 2013

DE REPENTE FALA


“Quero falar com você pessoalmente, preciso te conhecer, tenho certeza que Deus não colocou você na minha vida atoa”
Ai que medo! Deus não tem nada a ver com isso não rapaz, tenho quase mil textos publicados, muita gente lê, sabe? Aí os amigos, queridos, insistem em acreditar que preciso de alguém bacana do meu lado…. e, vez por outra, resolvem fazer as vezes do anjinho da flecha de coração.
Porém, agora, na frente de todo mundo assumo: “Não sei se eu quero não…To morrendo de medo!”
Sabe o que é, demorei um tempão pra ficar bem (de verdade) sozinha, aí, dei bobeira, e o viado do cupido e me flechou… só que o filho da mãe esqueceu de flechar o outro lado, aí já viu, né?
Se eu estou bem? Tô sim… O tipo “sofredora” não combina comigo. Não que eu seja uma fortaleza ( muito pelo contrário), nem muito menos fria ou insensível, só não tenho tempo nem pra fossa, saca?! O batido aqui é pesado!
Por isso mesmo, Pedro Augusto – meu único neurônio – trabalha direitinho nessas horas. Não é a primeira vez que ele pega uma história com final triste, separa o que é bom, arquiva e joga o que não vale a pena ser guardado fora.
Após a faxina, minha querida única célula nervosa, acende um providencial alerta na” caixola” e prega lembretes mentais e cardíacos para eu lembrar de “ficar esperta”. Pois bem, para o nosso azar ( ou não) estou justamente nessa fase…
Então amigo, que tal deixar Deus , cupidos e quaisquer outros “seres bem intecionados” fora disso. Sugiro ainda que reflita bastante se não se encantou pelos meus textos e não por mim.
Aqui, entre linhas, estou eu, mas só uma parte, sou muito, mas muito mais do que isso. Tenho defeitos absurdos, horários escalafobéticos, manias esquisitas (como a de escrever), duas filhas que são a razão da minha vida), sou estourada, tenho pouca, muito pouca paciência pra gente burra e nenhum tempo a perder.
Ah, pra completar são raros meus finais de semana livres e sou dura.
Tá vendo, definitivamente não faço tipo, nem muito menos mudo meu jeito ,pra agradar quem quer que seja. Sou independente e minha sinceridade algumas vezes beira a falta de educação. Contudo, seguro a onda, sou “moça” fina, ou melhor, como ouvi de uma pessoa realmente ilustre: “uma mulher distinta” (gostei disso).
Portanto, se mesmo depois dessa “delicada e sutil” apresentação, você ainda quiser me conhecer, conversaremos com o Pedro Augusto e daremos um jeito, mas, no que depender de mim, de “blind”, esse “date” não terá nada e no lugar da “cegueira” teremos muita luz, essa sim, divina!
Beijos,
Laura Barreto