A Banana e o Voto
Eleições de 1982, o Zé Barbudinho resolve candidatar-se a Vereador. Aposentado dos Correios, goleiro da camisa vinho de grandes jornadas no Atlético Pratiano, músico e colaborador de Banda Santa Cecília junto com o Sô Pelágio Domingues, por anos a fio.
Arregaça as mangas e vai a caça dos votos.
Uma manhã segue ele em direção ao povoado do Barro Branco e bate na casa de um compadre seu, um possível voto a angariar. Tomaram café, degustaram uma broa caseira, bateram um papo, o Zé Barbudinho pede o voto do compadre e dos demais familiares, recebendo o mais sincero, merecido e imediato apoio. Preparando-se para se despedir, saem da cozinha em direção à sala e o candidato reafirma: "Pois é, compadre, conto com você!..."
"Não se preocupe, fique tranquilo", responde o outro.
Só que na parede do final do corredor havia um espelho, e o Barbudinho, viu por ele, uma bruta "banana" mostrada pelo compadre às suas costas!...
Cês sabem como é Perdigão do Prata, ficou uma arara...
Duvidou: Pergunte ao próprio, pois foi ele mesmo que me contou.