Tuesday, July 30, 2013

CIBELE TORRES EM PAUTA

É curioso como a vida moderna instaurou em mim uma inquietação irritante. A sensação de fazer, fazer, fazer e ainda ter algo a fazer. E isso não pára, não aquieta, não acomoda. É como se desse para sentir o coração comprimir e acelerar em pulsações sucessivas. E aí não dá para virar ao avesso e controlar essas pulsações.
Isso não tem nada a ver com comportamento. Esse dá pra controlar: o controle das rédeas, dos impulsos, do falar e do calar! Mesmo que não seja simples, o comportamento é algo possível de adaptação.
Mas, quando se trata de “um sei lá o quê”, aquele tipo de sentimento inatingível pela ciência médica ou pela ciência psicológica, chega-se no ponto X, enigma indecifrável.
O que fazer então? Arte.
E é nessa hora (no momento em que a realidade esgota suas possibilidades), que uma carta na manga tem que ser utilizada: A Espiritualidade! E é aí que percebemos que somente o que tem sentido é Deus, cujo Nome norteia o que é da ordem da Impossibilidade. A palavra de hoje: Fé.