Ailton Petrônio de Castro
Pensei em escrever
uma carta para diversas pessoas, inclusive para mim. Uma carta que tivesse a
força e a expressão dos DEZ MANDAMENTOS. (Que presunção!...). Nela retrataria
uma conversa com Deus. Como se fosse uma entrevista. A pergunta seria única.
Deus! O que o surpreende na humanidade?
Muito surpreso fiquei
com o que ouvi. Deus achava muito estranho que as pessoas se aborrecessem de
ser crianças e ficassem ansiosas para crescer. Disse-me também que tinha uma
preocupação especial quanto ao fato do ser humano desperdiçar a saúde para
ganhar dinheiro e depois gastá-lo de novo para tentar recuperá-la.
Não entendia porque o
homem pensava ansiosamente no futuro, esquecendo-se do presente, e dessa forma,
não vivia nem o presente, nem o futuro. Argumentava ainda que nós vivíamos como
se nunca fossemos morrer e morríamos como se nunca tivéssemos vivido.
Fique perplexo. Sabia
de tudo isto e era mais um que não praticava. Passei a fazer uma análise de
nosso comportamento. Quais lições estaríamos querendo que nossos filhos e
jovens aprendessem?
Então percebi as diversas faces da vida. Era necessário não colocar obstáculos ao amor; deixar-se amar. Compreender que o que realmente vale não é o que se tem na vida, mas ter vida. Não é bom viver se comparando com os outros. Cada ser é individual, tem seus defeitos e seus méritos. Entender que bastam apenas poucos segundos para se abrir profundas feridas no coração das pessoas amadas; e são necessários muitos anos para curá-las. Aprende-se a perdoar, perdoando. Há pessoas que amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos. O dinheiro pode comprar tudo, exceto a felicidade. Duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la totalmente diferente. Não é suficiente ser perdoado; é preciso saber perdoar a si mesmo.
Permaneci algum tempo
ali, desfrutando aquele grandioso momento.
Agradeci a Deus pelo
seu tempo e por todas as coisas que ele tem feito por mim e por meus
familiares.
Conclusão: “o seu dia de sorte é sempre o dia de hoje, pois é o único que existe.” (José Alberto)