Monday, December 22, 2014

ESCREVENDO UMA CARTA



Ailton Petrônio de Castro


Pensei em escrever uma carta para diversas pessoas, inclusive para mim. Uma carta que tivesse a força e a expressão dos DEZ MANDAMENTOS. (Que presunção!...). Nela retrataria uma conversa com Deus. Como se fosse uma entrevista. A pergunta seria única. Deus! O que o surpreende na humanidade?


Muito surpreso fiquei com o que ouvi. Deus achava muito estranho que as pessoas se aborrecessem de ser crianças e ficassem ansiosas para crescer. Disse-me também que tinha uma preocupação especial quanto ao fato do ser humano desperdiçar a saúde para ganhar dinheiro e depois gastá-lo de novo para tentar recuperá-la.


Não entendia porque o homem pensava ansiosamente no futuro, esquecendo-se do presente, e dessa forma, não vivia nem o presente, nem o futuro. Argumentava ainda que nós vivíamos como se nunca fossemos morrer e morríamos como se nunca tivéssemos vivido.


Fique perplexo. Sabia de tudo isto e era mais um que não praticava. Passei a fazer uma análise de nosso comportamento. Quais lições estaríamos querendo que nossos filhos e jovens aprendessem?


Então percebi as diversas faces da vida. Era necessário não colocar obstáculos ao amor; deixar-se amar. Compreender que o que realmente vale não é o que se tem na vida, mas ter vida. Não é bom viver se comparando com os outros. Cada ser é individual, tem seus defeitos e seus méritos. Entender que bastam apenas poucos segundos para se abrir profundas feridas no coração das pessoas amadas; e são necessários muitos anos para curá-las. Aprende-se a perdoar, perdoando. Há pessoas que amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos. O dinheiro pode comprar tudo, exceto a felicidade. Duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la totalmente diferente. Não é suficiente ser perdoado; é preciso saber perdoar a si mesmo.

Permaneci algum tempo ali, desfrutando aquele grandioso momento.


Agradeci a Deus pelo seu tempo e por todas as coisas que ele tem feito por mim e por meus familiares.

Conclusão: “o seu dia de sorte é sempre o dia de hoje, pois é o único que existe.”  (José Alberto)