Nu e vulnerável, a palavra amor é quase evitada na advocacia matrimonial. Há um certo medo desta emoção, embora ela seja a semente da sobrevivência deste ramo do Direito.
O amor não deve causar medo, não deve nos trazer vergonha, o amor é bom. Naturalmente, por vezes estas observações são recebidas com desconfiança.
A capa que anuncia a nossa indiferença esconde sentimentos humanos, parece nos proteger, mas de fato nos destrói. Destrói o amor, nossos clientes e depois nos destrói. Quando os clientes nos procuram confusos, zangados e tristes porque a chama do amor está se apagando e ameaça morrer, será que nós tentamos apagar as chamas para recolher os destroços de nossa recompensa ou será que alimentamos esta preciosa chama, a mais preciosa de todas, para que se recupere e renasça para uma nova vida ?
Aconselhamos medo ou desconfiança ?
Tentamos destruir ou construir ?
Acolhemos os problemas de nossos clientes com desinteresse ou com amor ?
Temos consciência de que lidamos com os direitos essenciais do ser humano, com a sua liberdade, com o seu patrimônio; enfim, com a sua vida ?
A escolha é de cada um.
DEUS NOS ABENÇOE !