O vendedor de jornais é
o tipo mais despreocupado e alegre do mundo.
Tem uma
alma de pássaro.
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Queremos falar do
pequenino garoto de dez anos, o brasileirinho trêfego, ativo, tagarela como uma
pega, travesso como um tico-tico.
Está sempre a rir, sempre a cantar. Canta o dia inteiro, num tom arrastado, apregoando as revistas que vende.
Por aqui, por ali, vai, vem, corre, galopa, atravessa as ruas com uma rapidez de raio, persegue os veículos, desliza entre os automóveis como uma sombra. Parece invulnerável.
Está sempre a rir, sempre a cantar. Canta o dia inteiro, num tom arrastado, apregoando as revistas que vende.
Por aqui, por ali, vai, vem, corre, galopa, atravessa as ruas com uma rapidez de raio, persegue os veículos, desliza entre os automóveis como uma sombra. Parece invulnerável.
É assim uma espécie de pensionista do público – arrebata as pontas de charuto que se jogam à rua e surripia, para revender, os jornais que se deixam esquecidos nos bancos dos passeios. Se pode, à socapa, deita mão a alguma dessas pirâmides de frutos que sedutoramente se elevam às portas das mercearias.
