A humanidade atual envolveu-se em tantas necessidades criadas pela mente desorganizada, vaidosa, ou por apelos da mídia cheia de técnicas atraentes, que perdeu de vista sua vida real, sua unidade universal, suas raízes e origem.
A vida real
é, antes de tudo, dinamismo ordenado, belo, justo, harmonioso e criativo. E
assim também é o homem filho de Deus, vindo dele e a ele retornado.
Sua
passagem na Terra deveria estar ligada a todas as energias que caracterizam a
presença e a glória do Criador. Precisamos chegar à consciência, ao potencial
universal e divino que, cada um, como filho de Deus, herdou, para conviver
elevando-se.
Onde quer
que vejamos vida, vemos Deus em ação. E sua ação nos chega sempre que abrimos
passagem à sua presença. Ela sempre nos ilumina quando dela nos aproximamos. A
cada dia Deus nos fala ou nos toca de forma diferente, tentando-nos desperta-nos
para seu esplendor e onipresença, e para nossa situação de filhos.
No silêncio
externo e interno, no toque suave de uma música ou um canto harmônico, Deus se
mostra de maneira mais tangível. Porém, mesmo na ação constante ou vibrante,
ele está presente e se revela, se a ação não é egoísta ou agressiva, mas, ao
contrário, beneficia o próximo, a coletividade e embeleza o mundo.
Deus é,
antes de tudo, unidade, amor e beleza. Um amor imantado para nos atrair mesmo
quando estamos cheios de problemas e até afastados dos seus campos de luz e de
paz.
Não podemos
perdê-lo de vista, dele vem a ordem, o bem, a criatividade, a compreensão, a
alegria e o equilíbrio. Nele renascemos numa expansão de consciência constante.
Nossas queixas e falta de contato com seu envolvente “estar conosco” é que
obscurece nossas vidas e nossos caminhos.
Acenda suas
luzes em sua passada pelo planeta e mais ainda, ilumine as estradas coletivas
do conviver diário, do harmonizar-se em grupos e em família. Só assim as energias
planetárias estarão lançando suas claridades crísticas que atingem toda a
humanidade.
Precisamos
“entrar” na presença de Deus como filhos despertos, e experimentar a do Cristo
como força vivificante, benéfica e destina a ser compartilhada e irritada em
todo o pensamento, desejo e ação.
Quantas
vezes por dia tocamos o Cristo interno, ou invocamos o Espírito Santo sobre o
que fazemos e o que somos? Quantas vezes agradecemos os recursos terrestres e
pessoais dos quais desfrutamos?
Sempre há
um dia para transformarmos nossa trajetória e nos voltarmos para as vias
superiores construtivas e capazes de transformar o mundo num lugar de alegria e
paz.
Nosso dia é hoje.
