Ao completar 63 anos não fica
difícil afirmar que trabalhando desde 13, 14 anos; estou completando meio de
século de “ correr atrás “.
Neste período passei pelo
menos 25 anos assentado em bancos escolares, do Jardim da Infância à
Pós-Graduação. Aprendi algumas coisas, outras não consegui.
Procurei fazer o melhor para
meus familiares, mas a vida é assim, temos nossas limitações pessoais e nossas circunstâncias, e muitas
vezes demoramos a aprender. Eu não fui exceção.
Desejo, dentro deste ano,
deixar os cômodos da farmácia e do escritório organizados no Ed. Nô Barbeiro, para que Roberta e Renato possam trabalhar e caminhar com as próprias pernas.
Isto é um compromisso comigo mesmo.
Para 2013, já que quem
trabalha por conta própria geralmente não tira 30 dias de férias, não se
aposenta e até fica com sentimento de culpa se não está trabalhando, pretendo
viajar, escrever, ler, fazer exercícios físicos, fazer algum trabalho
voluntário, filmar, fotografar, rever amigos e parentes sem fincar barraca;
enfim, fazer o que me agrada, sem assumir compromissos sérios com horários.
Não pretendo parar de
trabalhar, apenas voltar a vida para a natureza, que é o natural, filosofar,
ouvir muito e depois escrever em CASOS & CAUSOS.
Quando digo que vou para Bela Vista, refiro-me metaforicamente a vivenciar
algo diferente, como esta pretensão.
Portanto, para o futuro, não se preocupem se o celular em determinado
momento não atender, não quero ficar tão
“ligado" e até desejo um pouco de
irresponsabilidade, sem me preocupar com horários - imitar Caetano Veloso :
“ Sem lenço e sem documento “
O PRESENTE que desejo é que cuidem-se bem, busquem a
realização pessoal, pois a liberdade
do ser humano está irremediavelmente também ligada à independência financeira.
obs: Não sejam apenas úteis,
tornem-se necessários.