RELIGIOSIDADE: Ligação do homem com Deus, com o outro e consigo.
RELIGIÃO: Rituais, crenças. Um
caminho, um meio para sentir-se em contato, para facilitar esta ligação com um
Ser Superior.
RELIGIOSIDADE: Solidariedade,
amor, alegria, celebração e esperança – são valores essenciais.
A
religiosidade nos ensina o amor, alegria, encantamento, serenidade, paciência e
paz.
Ser
religioso é mais difícil do que ter religião, porque supõe crescimento, tolerância,
respeito e honestidade.
Toda
relação deve-se primar pelo amor com Deus e com o próximo.
Deus
nos deu a dádiva da vida e o livre arbítrio (escolha).
A
religião para aproximar-se da religiosidade deve virar comportamento e não
apenas ritos, dízimos, cerimônias. O que vale dizer que religiosidade é forma
de viver, por isto e que se diz que Deus não é para ser falado, é para ser
vivido.
Dons
espirituais como a solidariedade, o amor, a alegria, a celebração e a esperança
fazem imensa falta nas relações pessoais e sociais. Na medida em que se acentua
a ausência destes valores, fortalece-se a competição, a cobiça, a esperteza, a
violência e o ciúme.
Toda
invasão ao espaço do outro é uma violência.
A
cultura da competição também privilegia o prazer imediato acima de tudo.
-
Se quero dinheiro, destruo alguém para conseguí-lo;
-
Se quero um carro, roubo.
O
prazer não pode ser a qualquer preço, tem de ser dentro da realidade devendo
ser adiado se não for o momento.
Como
entender a expressão guerra santa? Guerra entre religiões? Matar em nome de
Deus?
É
apego demais aos sinais exteriores da religião.
O
maior milagre de Deus é a vida. A construção dessa vida com esforço e dedicação
e tarefa que nos pertence.
Sempre
pedimos proteção a Deus contra o mal, como se o mal só existisse fora de nós.
GRATIDÃO
Devemos
agradecer a Deus pelas dádivas que nos deu a partir da vida.
Ele
nos deu o livre arbítrio para sermos os construtores do nosso mundo.
Muitas
vezes pensamos em Deus apenas nos momentos de sofrimentos.
Na
verdade dois caminhos nos levam à realidade : O amor e a dor. Pessoas
celebrativas alegres e amorosas vão encontrar Deus necessariamente.
A
solidariedade, a compreensão do outro e a compaixão nos colocam em sintonia com
algo mais profundo. Um coração religioso é um coração com Deus dentro. A dor, a
perda, a tristeza profunda também nos despertam, porque nos colocam em contato
com os limites humanos, com a transitoriedade e esbarramos na necessidade da transferência.
Mas, para que a religião não se torne oca, sem sentido, periférica, ela deve
virar comportamento.
Religiosidade é uma forma de
viver.
Portanto,
como já dissemos anteriormente: “ Deus
não é para ser falado, mas para ser vivido”.
Para refletir: “ Não corrigir
nossas faltas é o mesmo que cometer novos
erros ”.
Confúcio.