Tuesday, September 23, 2014

LIDANDO COM A INDIFERANÇA

Todo ser humano teme o abandono, o isolamento. Quando alguém nos ignora ele está dizendo (em silêncio), que somos culpados de algo. Nas prisões, os encarcerados temem o castigo de serem confinados à “solitária”. Esta atitude de gelar o outro é igual à indiferença; o que pode ser traduzido por: O contrário do amor. A indiferença é uma ação que objetiva aniquilar emocionalmente o outro, através do abandono, do desinteresse total.

Relacionar com o outro é acolhê-lo.

É preciso não confundir o silêncio do amor com o silêncio da mágoa e do rancor.

O silêncio do amor está cheio de graça, em paz. É o abraço espiritual de dois seres ou de toda a família. Já o outro silêncio é dominador, sugere que o outro rasteje e implore por perdão.

As tentativas de controlar, dominar e submeter o(a) companheiro(a) são incompatíveis com o bem-estar; são armas poderosas de guerra fria, do silêncio hostil, de retaliação, dos ligeiramente “inimigos íntimos”.

Importante notar que evitar o diálogo nessas ocasiões agrava os ressentimentos e impossibilita qualquer tipo de solução consensual.

Conclusão:

Não faz mesmo o menor sentido as pessoas maltratarem-se através do silencio torturador, do “ficar de mal”, arvorando-se um ou outro em ser DEUS para julgar e proceder a condenação de seu (sua) companheiro(a).