Thursday, September 11, 2014

NÃO DESISTA

Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer só depende da nossa vontade e perseverança.
Aprendemos desde cedo que a vida é feita de lutas e que a fé é que faz a diferença, tanto que se a gente quiser que Deus nos ouça, temos que escutá-lo primeiro.
Assim é que sentimos o agir dele em nosso coração. Vejamos este texto:
Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens: uma grande fazenda, muito gado, vários empregados. Tinha ele um único filho que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia de que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai retiniam aos ouvidos, mas ele logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro onde ele mesmo fez uma forca. Junto a ela, colocou uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".
Mais tarde, chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho! Quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e, quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar. Quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca. Sim! Ela é para você. Quero que me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu, mesmo pensando que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu, e seu filho tomou conta de todas as coisas, mas, como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah! meu pai. Se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e ao longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu até lá. Entrando, viu a forca, a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa; não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus, colocou a corda no pescoço e disse:
- Ah! se ao menos eu tivesse uma nova chance...
E pulou, sentiu por um insante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: " Essa é a sua nova chance. Eu o amo muito! Seu pai".