Thursday, October 16, 2014

O ABRAÇO



     Helena Blavatsky imagina o inferno como sendo um lugar frio, e não quente, como geralmente se acredita. A razão desse frio, segundo ela, é principalmente a falta de calor humano, a ausência de pessoas amorosamente se importando uma com as outras. Tenho dito também que, para que as pessoas se sintam amadas e queridas, é necessário que demonstremos nosso sentimentos a elas, através de gestos e palavras.
    Beijamos a quem amamos, e principalmente abraçamos os que não são queridos. Como é gostoso receber em nossos braços os que queremos bem. Um abraço gostoso é manifestação angélica. 
  Num de meus programas de televisão cheguei a divulgar os meus dados sobre os abraços:
    - Quatro abraços por dia são necessários para sobreviver.
    - Oito abraços por dia são importantes para manter a saúde.
    - Doze abraços por dia vão fazê-lo progredir.
    Não se pode ter nenhum falso pudor ao abraçar outra pessoa, pois o abraço rela será aquele em que as duas chamadas Trinas (de quem abraça e de quem á abraçado) se juntam e vibram juntas. Lembremo-nos de que é no chackra cardíaco que a energia das almas gêmeas vibra. Juntando as duas, teremos uma forte onda energética que beneficiará a todos.
    Ao se levantar de manhã, ao chegar em casa, no final do dia, tenha um forte abraço em sua “fórmula” de cumprimentar seus familiares. Abrace fortemente seu pai, sua mãe, seus irmãos, todos que estiverem na casa. Você verá que aos poucos o amor, a familiaridade e a intimidade entre nós irão progressivamente melhorando e se tornando mais gostosa, mais natural.
     Se você tiver dificuldade em tocar outras pessoas, e isso é mais comum que geralmente se imagina, comece devagar. No primeiro dia experimente apenas colocar sua mão esquerda, levemente, nas costas da outra pessoa, enquanto usa a mão direita para cumprimentá-la. No segundo dia esses gestos serão mais fáceis, e você poderá aproximar-se um pouco mais. E assim, paulatinamente, você chegará a um gostoso abraço completo, daqueles em que ambos se apertam e até balançam juntos, na alegria de quem está sentido amar e ser amado.
     O beijo, então, será também mais sincero e mais natural, sem limitar-se àquele beijinho burocrático que estamos acostumados a ver, e que muitas vezes não passa de um roçar de faces ainda menos sincero que um mero aperto de mão.
   Ao encontrar seu amigo, abrace-o também. Ele poderá sentir a sinceridade de sua amizade e do seu amor por ele, com certeza.
    Coloque sua alma em seu abraço.
   Você verá que o próprio ambiente a seu redor se tornará melhor, mais amoroso, mais cordial. E sua vida será, por conseqüência, muito mais harmoniosa.

Mônica Buonfiglio