Friday, May 22, 2015

COMO EDUCAR AS CRIANÇAS




O pai, a mãe, o educador que levam a sério sua missão devem lembrar que a criança tem necessidades físicas, psíquicas e sociais, tais como:

·      De ser independente;

·      De ser tratada com respeito, sem humilhações ou castigos físicos nem sob a pressão do medo;

·      De contar com a companhia de outras crianças;

·      De ser orientada de acordo com a verdade e a justiça;

·      De ser poupada de sofrimentos desnecessários;

·      De ser protegida contra acidentes;

·      De receber cuidados para que tenha saúde física e mental;

·      De comunicar-se, participar das conversas, trocar idéias com os adultos;

·      De receber afeto e elogio; um toque carinhoso, um afago, um sorriso de aprovação, um olhar de encorajamento, um incentivo constituem poderosos estímulos para o desenvolvimento da personalidade infantil.

Para o desenvolvimento harmonioso da criança requer-se ainda estabilidade e segurança.

Eis algumas indicações que podem orientar pais e educadores na convivência com a criança:

·      Não se impor pelo autoritarismo ou pelo medo;

·      Não impor um corretivo excessivo ou desproporcional à atitude da criança;

·      Tomar cuidado para não manifestar rejeição, preferência nem provocar ciúmes;

·      Cultivar o sentimento de justiça e de responsabilidade;

·      Manter a paciência e orientar, lembrando-se de que, muitas vezes, a criança não tem consciência da gravidade de seus atos;

·      Lembrar-se de que, para a criança, vale mais o que o adulto faz do que aquilo que diz;

·      Despertá-la para a solidariedade, pois a criança é naturalmente egoísta, levá-la a partilhar, dar, dividir.

O ser humano depende muito do ambiente em que vive, principalmente do ambiente doméstico. Afirma-se que ele é produto de suas potencialidades inatas, de seu meio ambiente e da educação que recebe.

Os pais, auxiliados por parentes, amigos e domésticos devem transformar o seu indefeso que é a criança num indivíduo que tenha condições de enfrentar problemas e situações conflitantes que a sociedade e a vida lhe apresentarem.

São adequados os pais que desejam ver os filhos se desenvolver de acordo com os padrões de sua individualidade, que procuram torná-los independentes, inseridos na sociedade em que vivem, que dão condições para que desenvolvam suas qualidades e habilidades; pais que realmente conhecem seus filhos, que manifestam afeição e interesse pelo que se passa com eles, que demonstram alegria de vê-los crescer e amadurecer cônscios de sua responsabilidade perante a vida e a sociedade.

Os pais podem buscar orientação em cursos, livros, mas não será o elevado grau de cultura que irá garantir uma boa educação. Existem bons pais em todos os meios e níveis culturais, sociais e econômicos.

O bom senso, a intuição, a constante avaliação da própria conduta em relação aos filhos, a permissão para que eles expressem seus sentimentos e exponham seus medos, angústias, problemas, satisfações e alegrias - esses (dentre muitos) são elementos que distinguem o bom pai, a boa mãe, o bom educador.
Bons pais e educadores são aqueles que amam seus filhos e os querem ver realizados e felizes