Friday, May 22, 2015

CONCEITOS DE LIDERANÇA



O LÍDER



O fenômeno é abordado de quatro maneiras diferentes, inicialmente vamos examinar apenas três dessas teorias:



- TEORIA DOS TRAÇOS:



É uma abordagem antiga que considera o líder com características inatas e apropriadas. Já nascem feitos, são descobertos e não treinados.



- TEORIA DA POSIÇÃO:



O líder é aquele (a) que ocupa a mais alta posição no grupo. Discutível a teoria porque nem sempre quem ocupa alta posição apresenta comportamento de líder.



- TEORIA DOS ESTILOS:



·      AUTOCRÁTICO: neste estilo o líder é quem determina as regras e dá as ordens aos membros do grupo

·      DEMOCRÁTICO: as regras são estabelecidas em discussões e decisões do grupo com o líder encorajando e ajudando o grupo a interagir.

·      LAISSEZ - FAIRE: aqui há, pouquíssima, participação do líder, sendo o lema deste grupo o seguinte: deixar como está para ver como é que fica.



                        É preciso que o líder identifique em que nível de maturidade encontram-se seus subordinados no tocante ao relacionamento, à execução das tarefas e a consideração pelas pessoas.



OCORRÊNCIAS MAIS COMUNS



NÍVEL I



·      Está desestruturado em suas relações de autoridade;

·      Indefinido quanto aos seus objetivos;

·      Seus membros estão desmotivados para o trabalho;

·      Conflitos pessoais e não de idéias;

·      Baixa moral.



ANÁLISE



O grupo do NÍVEL  I precisa de muita estrutura, controle direto, disciplina, do contrário não conseguirá desempenhar suas tarefas a contento.

                        O estilo de liderança mais adequado é a Alta Orientação para Tarefa e Baixa Orientação para Relações.



NÍVEL  II



·      O grupo desincumbe-se de suas responsabilidades e cumpre parte de seus objetivos;

·      Planeja suas ações quando pressionado;

·      Responde às demandas, mas com certa lentidão;

·      A distribuição de suas tarefas é feita de maneira desordenada;

·      O relacionamento interpessoal deixa muito a desejar.



ANÁLISE



                        O grupo de NÍVEL  II precisa manter a posição conquistada e ganhar mais força como equipe.

                        Precisa de um líder voltado para a tarefa e relações. O estilo, então, é a Alta Orientação para Tarefas e para Relações.



NÍVEL III



·      Uma boa distribuição de autoridade, responsabilidade e tarefas;

·      Dificuldade na administração de conflitos interpessoais;

·      A maioria de seus membros está envolvido com os objetivos do grupo;

·      Seus membros sentem-se satisfeitos em pertencer o grupo.



ANÁLISE



                        O grupo do NÍVEL  III já sabe muito bem do que precisa ser feito e como fazê-lo, porém, encontra dificuldades quando enfrenta conflito entre seus membros. Além disso, seus participantes estão despertando para a necessidade de se desenvolverem como profissionais e como pessoas.

                        Por isso, necessitam de um líder com Baixa Orientação para Tarefas e Alta Orientação para Relações.



NÍVEL  IV



·      Estrutura de autoridade, responsabilidade e atribuições bem definidas;

·      Objetivos claros e compartilhados por seus membros;

·      Elevada motivação e moral;

·      Capacidade de administrar seus conflitos.



ANÁLISE



O grupo de NÍVEL  IV já alcançou um estágio de autonomia, que prescinde que o líder lhe diga o que tem de fazer e como. Seus membros já desenvolveram o autocontrole e cuidam do autodesenvolvimento sem a interferência do líder. Desse modo, sua necessidade de liderança limita-se a situações esporádicas, de pequenas alterações de direção.

Seu líder deverá desempenhar mais um papel político e de “relações exteriores”, fortalecendo a imagem do grupo no ambiente, abrindo novas perspectivas de trabalho.

O estilo mais indicado, neste caso, seria Baixa Orientação para Tarefas e Baixa Orientação para Relações.