O LÍDER
O
fenômeno é abordado de quatro maneiras diferentes, inicialmente vamos examinar
apenas três dessas teorias:
- TEORIA DOS
TRAÇOS:
É
uma abordagem antiga que considera o líder com características inatas e
apropriadas. Já nascem feitos, são descobertos e não treinados.
- TEORIA DA
POSIÇÃO:
O
líder é aquele (a) que ocupa a mais alta posição no grupo. Discutível a teoria
porque nem sempre quem ocupa alta posição apresenta comportamento de líder.
- TEORIA DOS
ESTILOS:
· AUTOCRÁTICO: neste estilo o líder é
quem determina as regras e dá as ordens aos membros do grupo
· DEMOCRÁTICO: as regras são
estabelecidas em discussões e decisões do grupo com o líder encorajando e
ajudando o grupo a interagir.
· LAISSEZ - FAIRE: aqui há, pouquíssima,
participação do líder, sendo o lema deste grupo o seguinte: deixar como está
para ver como é que fica.
É
preciso que o líder identifique em que nível de maturidade encontram-se seus
subordinados no tocante ao relacionamento, à execução das tarefas e a
consideração pelas pessoas.
OCORRÊNCIAS MAIS COMUNS
NÍVEL I
· Está desestruturado em suas relações de
autoridade;
· Indefinido quanto aos seus objetivos;
· Seus membros estão desmotivados para o
trabalho;
· Conflitos pessoais e não de idéias;
· Baixa moral.
ANÁLISE
O
grupo do NÍVEL I precisa de muita
estrutura, controle direto, disciplina, do contrário não conseguirá desempenhar
suas tarefas a contento.
O
estilo de liderança mais adequado é a Alta Orientação para Tarefa e Baixa
Orientação para Relações.
NÍVEL II
· O grupo desincumbe-se de suas
responsabilidades e cumpre parte de seus objetivos;
· Planeja suas ações quando pressionado;
· Responde às demandas, mas com certa
lentidão;
· A distribuição de suas tarefas é feita
de maneira desordenada;
· O relacionamento interpessoal deixa
muito a desejar.
ANÁLISE
O
grupo de NÍVEL II precisa manter a
posição conquistada e ganhar mais força como equipe.
Precisa
de um líder voltado para a tarefa e relações. O estilo, então, é a Alta
Orientação para Tarefas e para Relações.
NÍVEL III
· Uma boa distribuição de autoridade,
responsabilidade e tarefas;
· Dificuldade na administração de
conflitos interpessoais;
· A maioria de seus membros está
envolvido com os objetivos do grupo;
· Seus membros sentem-se satisfeitos em
pertencer o grupo.
ANÁLISE
O
grupo do NÍVEL III já sabe muito bem do
que precisa ser feito e como fazê-lo, porém, encontra dificuldades quando
enfrenta conflito entre seus membros. Além disso, seus participantes estão
despertando para a necessidade de se desenvolverem como profissionais e como
pessoas.
Por
isso, necessitam de um líder com Baixa Orientação para Tarefas e Alta
Orientação para Relações.
NÍVEL IV
· Estrutura de autoridade,
responsabilidade e atribuições bem definidas;
· Objetivos claros e compartilhados por
seus membros;
· Elevada motivação e moral;
· Capacidade de administrar seus
conflitos.
ANÁLISE
O
grupo de NÍVEL IV já alcançou um estágio
de autonomia, que prescinde que o líder lhe diga o que tem de fazer e como.
Seus membros já desenvolveram o autocontrole e cuidam do autodesenvolvimento
sem a interferência do líder. Desse modo, sua necessidade de liderança
limita-se a situações esporádicas, de pequenas alterações de direção.
Seu
líder deverá desempenhar mais um papel político e de “relações exteriores”,
fortalecendo a imagem do grupo no ambiente, abrindo novas perspectivas de
trabalho.
O
estilo mais indicado, neste caso, seria Baixa Orientação para Tarefas e Baixa
Orientação para Relações.