A importância da
vida em grupo (social)
Como
seres humanos, somos animais de natureza, essencialmente; social, não sendo de
nosso procedimento viver só.
Nascemos
de um grupo denominado família e não sobreviveríamos aos primeiros minutos sem
a participação de pessoas deste chamado primeiro grupo.
Observem
que nossa sobrevivência está ligada continuamente às inter-relações entre os
seres humanos.
A
nossa socialização ocorre a princípio no seio da família e em outros grupos
aprendemos certas formas de comportamento e pensamento, desenvolvendo a nossa
percepção, a que temos dos outros e do próprio mundo.
A
maior parte de nosso tempo interagimos em grupo; somos educados em grupo, trabalhamos
e nos divertimos em grupo, inclusive satisfazemos a maior parte de nossas
necessidades participando em grupos. O que nos faz HUMANOS é a maneira como
interagimos com os outros.
Quando
estabelecemos um objetivo a ser alcançado é certo que precisaremos da
cooperação de outros.
A
ação isolada é inócua, improdutiva. A mobilização de recurso para atingir as
metas é que traz as vantagens.
Existem
os grupos primários e secundários.
OS PRIMÁRIOS:
- as pessoas se conhecem melhor;
- os laços afetivos são mais íntimos;
- normalmente são menores;
- são mais informais;
- os contatos são mais diretos;
- a convivência é maior;
- satisfazem mais às necessidades afetivas.
Ex.:
família, grupos de amigos.
OS SECUNDÁRIOS:
- o conhecimento entre as pessoas é menor;
- o envolvimento afetivo é menor;
- podem ser maiores;
- contatos mais formalizados;
- relações mais indiretas;
- níveis de relacionamentos mais superficiais.
Ex.:
escolas, empresas, associações culturais, religiosas etc.
Nestes
grupos desenvolvem-se a simpatia, amizade, antipatia, relações puramente
funcionais, competitivas, cooperativas, etc.
Hoje,
sabemos que a melhoria do relacionamento entre os componentes do grupo ocorre
através da cooperação, bom clima grupal, realização de metas, motivação,
responsabilidade, comunicação e integração.