É o conhecimento, por parte do indivíduo, do resultado de sua ação.
Imaginemos
o pintor de parede fazendo o seu trabalho. Ao pintar ele está, a todo o
momento, percebendo se está pintando bem ou não, ou seja, os resultados de seu
desempenho são imediatamente conhecidos por ele.
Suponhamos,
entretanto, que vendássemos os olhos deste pintor e ele tivesse de pintar sem
ver os resultados de seu trabalho. Ele não saberia de que qualidade é esse
trabalho e não estaria, portanto, obtendo “feed-back” sobre o seu desempenho.
O
indivíduo obtém “feed-back” sobre o seu desempenho quando fica sabendo se atuou
bem ou mal.
Receber
“feed-back” é vital, tanto para o bom desempenho na execução de uma tarefa,
quanto numa relação interpessoal.
Durante
nossas interações com as pessoas, escolhemos o que dizer ou fazer, e como
dizê-lo ou fazê-lo, baseados nas reações dessas pessoas ao que falamos ou
fazemos. Para simplificar, imaginemos um técnico de futebol que, tentando
melhorar o clima péssimo que tomou conta de sua equipe, após a partida em que
perdeu as chances de disputar a final do campeonato mundial de seleções,
resolvesse contar uma piada.
Contada
a primeira piada, a turma continuou na mesma. Até piorou porque agora os
jogadores estão, também, chateados por não conseguirem responder aos esforços
do chefe para distraí-los da grande perda.
Diante
disso, será que o técnico insistiria com as piadas ou mudaria de tática? É bem
provável que mudasse, baseado na reação de seus comandados.
ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DE “FEED-BACK”
a) O “feed-back” perde seu efeito à medida que o tempo passa
em relação ao momento em que o desempenho é apresentado. O “feed-back” será
tanto melhor quanto mais imediato for, em relação à ação.
Ex.: Vide caso do pintor.
b) É importante que o “feed-back” seja obtido em termos
mensuráveis. Quando é possível obter um dado objetivo como “feed-back” tem-se
algo mais eficiente do que a opinião de alguém.
Ex.: Produzimos 10.000 peças diárias, é melhor que, “Nossa
produção é alta”.
c) Melhor, ainda, se, além de mensurável, o “feed-back”
puder ser comparado com algum padrão ou quadro de referência.
Ex.: “Não há nenhum erro nesse trabalho de datilografia,
como havia nos outros que examinei hoje”, é melhor que, “Não há nenhum erro
nesse trabalho de datilografia”.
d) Um “feed-back” funciona melhor quando salienta os
aspectos positivos do desempenho, ao invés dos negativos.
Ex.: “Você cobriu a metade dos tópicos que deveria abordar”,
é melhor que, “Você deixou de cobrir a metade dos tópicos que deveria abordar”.
e)
Finalmente, é importante que o “feed-back” esteja, sempre, disponível para os
comportamentos considerados relevantes. Isso significa que ele deva ocorrer
todas as vezes que o comportamento é apresentado, mas que deve estar disponível
para o sujeito que apresenta o comportamento julgado relevante.