A
paixão é um sentimento que se caracteriza pelo excesso (posse, domínio,
controle). É uma obsessão com o outro que pode às vezes redundar em um
comportamento parecido com patologias emocionais. A pessoa vive em um triângulo
em cujas pontas estão presentes e possessividade, a dependência e o ciúme. O
excessivamente apaixonado tem um medo horripilante do abandono, apega-se tanto
ao outro que esquece de si próprio.
A pessoa apaixonada pensa e imagina
compulsivamente o outro. Nada tem sentido sem ele(a).
A paixão não é o máximo do amor, é um amor sem equilíbrio e harmonia. Paixão
significa “sofrer” na língua latina.
A pessoa exageradamente apaixonada,
ao invés de viver os bons momentos ao lado da pessoa a quem se ama, fica a
maior parte do tempo dando asas à insegurança, à desconfiança, inventando e
reinventando fórmulas de manter o controle sobre o outro.
Para se evitar o desastre da paixão
exagerada é necessário recuperar a auto-estima, respeitar o espaço do outro
para não sufocá-lo.
Este comportamento é mais comum nos
mais jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade.
Se o nosso objetivo na vida é a
felicidade, não faz nenhum sentido misturar amor com sofrimento.
Cuidado importante: Não
deixar que a paixão conduza-o à insanidade.
PARA EQUILIBRAR ESTE COMPORTAMENTO É
PRECISO ENTENDER:
-
Que cada ser é único;
-
Cada um tem um corpo separado;
-
Cada pessoa tem seus desejos e vontades
independentes;
-
Cada um tem seu próprio caminho.
O amor é diferente da paixão porque
o amor é crescimento, autonomia, celebração, alegria, paz, festa, dança e
principalmente liberdade.