- O tempo diminuiu.
- Não temos tempo para nada.
- Agenda / calendário / cansaço.
- Estamos sempre atrasados, com pressa, tentando cumprir tarefas.
Planejamos? Definimos prioridades?
Tempo e dinheiro são recursos
limitados. Pedem planejamento no uso.
- Não se pode gastar tudo que se ganha sem refletir e definir metas.
- Não se pode passar a vida sem pensar sobre a forma de como utilizarmos nosso tempo e o que fazermos com o tempo dos outros.
Não se prepara para as reuniões... TEMPO E DESPERDIÇA
Não termina o que começa... O TEMPO DO
OUTRO.
O tempo é democrático. É
o mesmo para o milionário ou para o mendigo.
·
24 h por dia.
·
07 dias por semana.
·
12 meses no ano.
A solução é administrar a
nós mesmos, para não ser escravo dele.
Quanto custa um minuto na
TV?
Quanto custa cada hora de
terapia?
Observe que o mundo
empresarial remunera os seus empregados por hora trabalhada.
O custo conseqüentemente
é que estabelece os preços dos produtos e dos serviços. Fazer, refazer
e entregar fora do prazo encarece e não agrega qualidade.
ORGANIZAÇÃO
Comportamento
a)
Pessoas desorganizadas: O que aprender? Por
exemplo:
-
Quem tira, põe;
-
Quem suja, limpa;
-
Quem guarda no lugar certo, encontra logo o que
procura.
b)
Falta do hábito de registrar informações.
Ter uma agenda por perto e
anotar tudo nela.
c)
Pessoas que não planejam ou centralizam
estão sempre sobrecarregadas.
As pessoas
centralizadoras acham que fazem tudo melhor do que os outros. Isto pode até ser
verdade. Mas, sozinhos, não damos conta de tudo. Precisamos distribuir os
trabalhos, treinar e preparar as pessoas. Ter noção do prioritário é ocupar-se
do que é preciso para hoje, não daquilo que pode esperar o fim do mês.
RESULTADO
Não pode almoçar.
Entrega o trabalho mal
feito.
Sofre muita pressão.
USO DO TELEFONE
Pode-se gastar com
telefone o mesmo que se gastaria com um curso de idiomas? Falar horas ao
telefone ou atender ao celular durante o almoço não é um comportamento
adequado. Telefone é para uso direto e objetivo.
ATENÇÃO DIFUSA
(Fazer muitas coisas ao
mesmo tempo).
Terminar o que se começa
e manter o foco no que se está fazendo são hábitos pessoais importantes. Fazer
diversas coisas ao mesmo tempo poderá passar a impressão de diferença ou
desconsideração com alguém. A boa liderança impõe que se respeite quem está
presente. Fazer uma coisa de cada vez ainda parece ser a melhor medida. Quem
termina o que começa, faz o tempo render.
ADIAR
Precisamos refletir se o que andamos
adiando é importante; e, se isto, torna-se fonte de angústia ou ansiedade.
FELICIDADE
Carro novo? Microondas? Trabalhar,
correr, juntar dinheiro e depois gastá-lo com médicos e remédios.
Repensar valores e crenças. O que
realmente é fonte pessoal de felicidade? Sem esta descoberta, a vida torna-se
uma fonte de conflitos.
DIZER “NÃO”
Sei dizer não?
ou
Sobrecarrego-me, anulo-me e crio angústias?
Qual de nós consegue atender todas
as expectativas que as pessoas têm de nós?
É preciso manter as
nossas prioridades. Sinalizar quando estão tomando o nosso tempo e invadindo
nosso espaço. (Não é preciso ser deselegante para isso). Peça ao outro
que ligue mais tarde, diga educadamente que naquele momento é impossível
atendê-la.
A firmeza pode ser boa
companheira da educação, cortesia e polidez. Quem diz “sim” para
tudo e todos, pode estar dizendo “não” para si próprio. Esta
conta volta para a própria pessoa; às vezes em forma de doença, por assumir
compromissos que não poderá cumprir. Perde-se até o sono e aparece a tortura
interior.
PERFECCIONISMO
O perfeccionista quer fazer tudo
dentro de seu padrão de qualidade, quando na verdade a maior parte do que
fazemos é para o outro.
Presta-se serviços
ao outro.
Fabrica-se produtos para
alguém. Então o outro é que deve definir o padrão de qualidade do (meu)
serviço.
DELEGAR
Os avaros se negam a repartir.
Delegar implica em valorizar o outro. Quem tem medo de preparar alguém e
“perder o trono”, também não delega.
Delegando e definindo
prioridades você conseguirá mais tempo livre para desfrutar da vida, da
natureza, dos livros, dos filmes, dos amigos e familiares. É importante ter um
tempo sem correria ou horários rígidos, tempo para conversar com a gente mesmo,
para repensar a vida e o viver. Parar de correr atrás de dinheiro e correr
atrás dos sonhos que realmente viabilizam a felicidade (desde que você já saiba
o que te faz feliz). Se fosse só o dinheiro, os ricos seriam sempre
felizes. E não são. Ostentação e fachada são inverdades. Por dentro, cada um
sabe onde lhe doem os calos ou onde lhe apertam os sapatos.
Fonte: Jornal Estado de
Minas (Maio/2003), Dra. Edina, Bom Sucesso.