Sinônimos:
preocupação, ansiedade e medo de perder.
A vida natural é insegura (não
existe seguro contra a morte). Somos seres efêmeros, transitórios e frágeis
diante de um mundo em mutação. O mundo não é estável e nem o estado das coisas
é permanente. Isto é impossível.
É muito comum tentarmos manter o
controle absoluto sobre as coisas, pessoas ou acontecimentos.
REFLITAMOS! Isto é possível?
Tentar adivinhar o futuro é completamente impossível. O futuro é desconhecido
e incerto.
Segurança.
Segurar
“Seguramos” casa, carro, dinheiro,
mulher, marido, trabalho, amigos, nome. A insegurança é não saber se teremos
estas pessoas e coisas sob nosso domínio ou garras amanhã.
Concordamos?
Se concordarmos, podemos afirmar que
a raiz da nossa insegurança está no APEGO, no desejo de posse
diante da vida.
QUANTO MAIS MEDO DE PERDER,
MAIS INSEGURANÇA TEREMOS.
Seguindo este raciocínio,
poderemos deduzir que a saída para a insegurança é o DESAPEGO.
O que é desapego?... Indiferença?
Não possuir coisas? Abrir mão de ter bens?
É APENAS CONSTATAR QUE TUDO É
TRANSITÓRIO E QUE NÃO SOMOS DONOS DAS OUTRAS PESSOAS. Desapego não é evitar o
uso das coisas. É saber que, de verdade, não somos donos de nada. Saber que
tudo passa.
Todo medo é o medo do “DEPOIS”.
O ser humano sonha em controlar o
futuro. Na medida em que se conscientizar desta impossibilidade o medo poderá
transformar-se em paz interna.
DESISTAMOS DE CONTROLAR O QUE NÃO
DEPENDE DE NÓS (está fora de nosso alcance).
Lembre-se das
citações:
- O futuro a Deus pertence;
- Viver o presente;
- Entregar para Deus.
NÃO EXISTE
SEGURANÇA BASEADA EM FATOS, PESSOAS OU COISAS FORA DE NÓS.
A vida é corrente como a
água do rio. Há como vivê-la, não como conservá-la.
Medo de perder é
acomodação.
Vontade de ganhar é
correr riscos.
O maior de todos
os riscos é o nascimento. A partir deste pensamento a única chance é viver com
intensidade, com inteireza, com qualidade.
Não gastemos energia à
procura de uma segurança inexistente.
SEGURANÇA É A SERENIDADE
DE QUEM DESISTIU DA segurança absoluta.
“Consciência
tranqüila dorme até com trovoada”. Provérbio escocês.