A
mulher mesmo com todas as conquistas às vezes vê-se em situações paradoxais
quando vai mencionar a sua atividade profissional. Quando perguntada em alguma
repartição pública diz “sou mãe”. O funcionário coloca “Dona de Casa”. Isto
coloca as mulheres em situação de análise, interrogação e busca.
O correto seria ao ser perguntada,
responder:
“Bacharela em Desenvolvimento Infantil e Relações
Humanas”.
É claro que a pessoa que perguntou
fará um ar de desentendida, ou que não ouviu bem.
Aí então explicará:
“Desenvolvo um programa a longo
prazo (mãe), em laboratório e no campo experimental (casa) como responsável por
uma equipe (família) e já recebi quatro projetos (filhas). Trabalho em regime
de dedicação exclusiva, o grau de exigência é a nível de 14 h por dia (ou 24
h?)”.
É claro que a ouvinte terá que ouvir
e anotar com respeito.
Assim respondendo, quando a mulher
(mãe) chegar em casa e for recebida por sua equipe de trabalho (um com 13 anos,
outra com 7, outra com 3 e uma bebê de seis meses). Sentar-se-á no sofá e,
triunfante, pensará: as avós deveriam ser chamadas de “Doutora - Sénior em
Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas”; e as bisavós “Doutora – Executiva – Sénior”
e a(s) tia(s), “Doutora
– Assistente”.
Seria uma forma de demonstrarmos
nosso amor, respeito, reconhecimento e homenagearmos as mulheres, mães,
esposas, amigas e companheiras.